Ret🤬
Caralho, falei pro VG que ia dar conta de criar um monte de criança, mas tô voltando atrás. E o olha que a minha ainda nem nasceu.
Até curso de primeiros socorros a minha mulher me fez fazer.
Já pedi pra deus me dar uma criança bem calma que nem a mãe. Por que eu meio que posso ter dormido durando grande parte do curso.
Carol: Sabe que a sua irmã será a madrinha né?- ela pergunta enquanto coloca os pés em finas das minhas coxas para ganhar uma massagem.
Ret: Se ela não for a madrinha a criança vai ser órfã, maluca mata a gente. Sabes que aquela lá não bate bem da cabeça.
Carol: Não fala assim dela- Carolina defende, mas no fundo sabe que eu tenho razão.
Só não quero que aquela praga da Larissa seja um má influência pro meu bebezinho.
Carol: Eu sei que o Victor é seu melhor amigo, mas...-ela me olha sem jeito.
Ret: Tu quer que o Ryan seja padrinho, né?
Eu já imagina isso, eles estão bem próximos ultimamente. No começo me incomodava pra caralho ja que ele já deu em cima dela, mas depois vi que eles tem um tipo de irmandade, então deixei um pouco de lado o meu lado maluco
Carol: Você ficaria chateado?
Ret: Não, não me importo com isso.
No fim sei que tanto o Ryan quanto o Victor vão cuidar bem da minha criança, sei que os dois fariam de tudo por ela. Então não faz diferença no meu ponto de vista quem vai ou não ser o padrinho.
Carol: Acha que o Victor ficaria chateado comigo?
Ret: Claro que não. Tem alguma coisa em ti que não deixa que ninguém fiquei chateado contigo.- Sei que o VG não vai ligar pra isso, ele vai continuar se importando com meu filho e minha mulher.
Carol: A Larissa ficaria chateada se não fosse a madrinha.
Ret: Não, ela não ficaria chateada. Ela ia vira homicida e sumir com a gente, assim ela ia criar a criança.- a loirinha gargalha.
Carol: Estou tão ansiosa.- ela passa a mão pela barriga.
Carolina mandou fazer um bolo e pelo que eu entendi a cor do recheio vai definir o sexo. Roxo ou verde.
O bolo vai ser pequeno, algo só pra nós dois.
Eu subestimei como essa gravidez ia me afetar. Porra, a primeira vez que eu escutei o coração da criança o meu quase parou de bater.
Cara, aquilo foi coisa de outro mundo.
E então a gente começou a falar sobre a gravidez, sobre, nomes, a reforma no quarto, sobre a tia do Ryan vir trabalhar aqui depois que a criança nascer.
Me sentei e assisti a Carolina me falar empolgada de cada coisinha que já comprou.
E cara, cada momento foi incrível.
Ret: Também tô loirinha.- levo minha mão até a barriga dela fazendo um leve carinho.
Não vejo a hora de poder pegar essa criança no colo e escutar o meu primeiro "papai".
Carolina👑
Olho para o bolo que é todo branco pelo lado de fora e sinto meu coração acelerado por conta da ansiedade.
Eu sei que se fizesse uma festinha todo mundo que eu gosto ia comemorar e ficar feliz por mim. Mas para mim não tem nada mais perfeito do que fazer isso só com o meu marido.
Estiquei uma toalha na grana aparada que tem atrás da casa e coloquei o bolinho no meio.
Temos duas taças e o objetivo é fechar os olhos e cortar o bolo.
Ret: A gente pode fazer logo? Acho que tô posso infartar a qualquer momento.- ele diz sentado ao meu lado.
Carol: Vamos sim- digo com um sorriso enorme no rosto.- Mas antes quero que saiba que eu não imagino estar vivendo isso sem você. Filipe você não tem ideia de quanto eu amo tudo que temos.
Ret: Eu também amo tudo isso- ele segura a lateral do meu rosto e me beija.
Filipe não tem ideia do quanto eu sou grata por tudo que ele me proporciona. Nunca me senti tão amada e realizada. Ele me faz tão bem que as vezes nem parece real.
Carol: Vamos lá- deixo minha testa encostada na sua e posiciono a taça no bolo, sei que o Filipe faz o mesmo - Vamos contar até 3, ok? - ele concorda
A contagem é feita e empurramos a taça no bolo.
A gente continua se olhando e sorrindo.
Ret: Te amo pra caralho, loirinha- ele me dá um selinho.
Carol: Vamos? - ele concorda e viramos o rosto na direção das taças.- Meu Deus - murmuro com os olhos cheios de lágrimas.- Não acredito.
Ret: Puta merda - ele segura meu rosto e me enche de beijos- A gente vai ter uma garotinha.- ele sorri contra minha boca- Uma loirinha. Porra, te juro que vou ser o melhor pai do mundo e vou dar o meu melhor para sempre ser o marido com quem tu pode contar.
Carol: Não duvido disso, em momento algum duvidei.
Ret: Uma menina- ele murmura de novo me enchendo de beijos.
Começo a rir e chorar ao menos tempo.
E é tão bom chorar de pura felicidade.
Carol: É, vamos ter uma garotinha.
Eu vou ser mãe de uma menininha.
Depois de tanto tempo achando que eu nunca poderia gerar um bebê, aqui estou eu.
[...]
Ryan para o garfo no ar, nem chega a colocar o bolo na boca.
Estamos em mais um de nossos cafés. Eu amo cada um deles, sou atualizada de muitas fofocas e dou muita risada.
Ryan: O que?- ele pergunta com os olhos arregalados.
Carol: Conversei com o Filipe e queremos que você seja o padrinho da Maria Helena.- repito.
Ryan: Caraca- ele larga o garfo- Não esperava por isso, tava contado com a ideia de ser o tio legal.
Carol: Você não quer?
Ryan: Claro que eu quero, loira. Eu só não esperava por isso. Na verdade tô feliz com o convite. Significa muito pra mim.
Carol: Pra mim também- abro um sorriso.
Um sorriso genuíno, pois a felicidade agora faz parte da minha vida.
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Crime Perfeito
FanfictionCom ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.