Carolina👑
Eu ainda não entendo como Larissa pode gostar tanto desse lugar. Se bem que esse lugar tem bem a vibe dela. Música alta, gente com pouca roupa e muita bebida, mais Larissa impossível
Não achei que o baile funk seria um dos meus primeiros passeios, mas até que não estou odiando.
Mas tenho certeza que vai ser melhor quando Filipe estiver pertinho de mim.Ele já está aqui, mas ainda não notou a minha presença. Consigo ver ele daqui conversando com um cara.
Lari: Você devia ir dizer que chegou. Armando vai ficar no ouvido do Ret até não poder mais. Se tu for ele vai até te agradecer.
Carol: Deixa ele fazer o trabalho dele. Sei que ele deixou muita coisa de lado por causa do meu problema com o Eduardo.
Lari: Beleza- ela da de ombros- Do jeito que estão te comendo com os olhos, logo ele nota tua presença.
Merda, achei que só eu tinha percebido os olhares.
Mas tem um único olhar em específico que está me incomodando, e ele não está sendo direcionado a mim e sim para o meu namorado.
Acho que ele já deve ter perdido uns 3 quilos do tanto que ela tá secando ele.
Tudo bem que ele não parece comprometido, não tem uma aliança ou sei lá.
Muitas mulheres já deram uma boa olhada nele. Mas ela em específico me incomoda, sei que a Miranda e ele ficavam com uma boa frequência e a mulher é bonita demais
Reviro os olhos quando vejo ela dar uma boa olhada na bunda do meu namorado e morder os lábios.
Lari: Agora tu parece bem interessada em ir até ele, mesmo que seja só pra marcar território.- encaro ela. Tá tão na cara assim? - Eu te apoio, fé nas ciumentas malucas.
Carol: Eu não sou ciumenta e...- vejo a Miranda se aproximar do local que ele está- Tá bom, talvez eu seja.
Larissa ri e eu ignoro indo na direção do Filipe.
Será que tudo bem pra ele isso? Eu parecer uma louca querendo marcar território? Será que tudo bem se eu já chegar colocando as mãos no que considero meu?
Meu Deus, eu nunca fui assim.
Acho que eu não me acostumei a ter alguém tão incrível do meu lado, tenho medo de perder.
Me aproximo tomando coragem e paro do lado dele passando meu braço pelas costas dele.
Filipe vira o rosto na minha direção de cara fechada parecendo muito irritado por alguém estar tocando nele, mas a carranca se desfaz quando ele vê que sou eu.
Carol: Oi.- digo sem jeito.
Ret: Chegou a muito tempo? - nego.
Carol: Uns 15 minutinhos, estava com a sua irmã. Não queria te atrapalhar, mas não resisti e vim ficar com você.
Aproveito que sinto os olhos dela em mim e me aproximo mais dele.
Ret da um sorriso de lado e um brilho perverso toma conta do olhar dele.
Filipe aproxima a boca do meu ouvido e sussurra.
Ret: Tu não tá marcando território por causa da Miranda, né?
Carol: Por que? Isso seria muito ruim?
Ret: Isso me deixaria duro pra cacete. E eu não me importaria de te levar pra um banheiro qualquer e ergue esse pedaço de pano que tu tá usando como vestido.- ele mordisca a ponta da minha orelha e vira pro pessoal que tá na nossa frente alheio a nossa interação.
Caraca, por que a ideia de parar em banheiro parece tão interessante?
Ret: Pessoal- ele passa o braço ao redor da minha cintura - Essa é a Carolina, minha mulher.
Dou um sorriso contido para as pessoas. Mas por dentro estou surtando com o " minha mulher"
Armando: Então alguém te aquietou por enquanto.
Ret: Por enquanto não, o negócio aqui é sério. Mas nem espera um tipo de convite pro casório, não vou muito com a tua cara.
Miranda: Casório? Quanta coisa emoção, Ret.- ela provoca.- Tá muito pra frente.
E meu Deus, eu detesto ela.
Tenho um leve ódio no coração desde quando ela entregou aquela porcaria de relógio.
Ret: Quanto mais emoção melhor quando se trata da minha loirinha. Não faz sentido ficar adiando quando se sabe que é uma parada pra vida inteira- ele beija a lateral do meu rosto.
Armando: O que foi que tu fez com ele? - ele olha na minha direção - Meus parabéns- ele ri- Tá com o cara na palma da mão.
Ret🤬
Vamos pro primeiro e único ponto negativo em namorar a loirinha.
Ela é gostosa demais.
" A mais como isso pode ser negativo?"
Por que eu não consigo lidar com o povo secando ela. Porra, eu não tenho paciência não.
Trouxe ela pra bem perto da grande, onde a maioria consegue ver a gente.
Carol: O que você vai fazer? - seguro a cintura dela aproximando seu corpo do meu.
Ret: Minha vez de marcar território.
Carol: Hmm, e como você pretende fazer isso?
Não respondo, só levo minha mão até o cabelo dela e puxo sua boca pra mim. Caralho eu sou fissurado nisso, no beijo dela.
Na real sou fissurado em tudo, sou completamente obcecado pela minha mulher.
Mas também, como não ser obcecado por essa mulher?
Ret: Tá gostando da noite?
Carol: Sim, menos da parte em que algumas mulheres olham pro meu homem como se não vissem a hora de montá-lo.
Ret: Não do a mínima, a única mulher que eu conheço quero em cima de mim é tu - beijo ela - E já te disse que esse teu lado ciumento me deixa com um tesão do caralho.
Carol: Sabe, eu ia gostar de conhecer o banheiro com você.- dou risada pelo modo inocente que ela fala. Nem parece que quer ir transar em um banheiro.
Ret: Quem te vê não imagina que tu me fala uma coisa dessas. Mó carinha de boa menina.
Carol: Isso é um não? - ela faz um biquinho que me faz dar risada
Ret: No dia que eu negar sexo contigo pode ter certeza que já tô morto.- seguro a mão dela puxando na direção do banheiro.

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Crime Perfeito
FanfictionCom ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.