Ret🤬
Ret: Ninguém quer nada contigo, não. Sabes muito bem como isso vai acabar.
Vim com um papinho desse nessa altura do campeonato? Se fode porra.
Eduardo: Não vai ao menos ouvir?
Ret: Não.
Eduardo: Carolina, - o filho da puta ignora a minha resposta - sei que você está me ouvindo. A minha proposta é pra ti, quero que você passe tudo que herdou do meu pai para o meu nome, se fizer isso eu te deixo em paz. Cada um segue sua vida sem ter que lembra da existência do outro.
Carol: Abrir mão de tudo isso nunca foi um problema pra mim. Mas eu te conheço a tempo demais pra saber que você não ergue bandeira branca no meio de uma guerra.
Eduardo: Acredite em mim, tudo que eu menos quero é te dar o gostinho de ter sua vida nessa merda de lugar com esses imbecís, mas essa situação tá saindo do controle, então é bom resolver logo. Por isso estou propondo esse acordo.
Ret: A gente não aceita acordo nenhum.
Eduardo: Te dou até o divórcio. Basta me encontrar e finalizar esse acordo. Voce tem 24 horas para pensar sobre o assunto. Quer continuar com esse cabo de guerra ou quer seguir sua vida? A gente sabe qual a melhor opção. Só quero o que é meu por direito e você sabe disso. A gente só precisa se encontrar e por um ponto final.
Ret: Ela não vai se encontrar contigo em lugar nenhum.- Mas nem por cima do meu cadáver.
Eduardo: Pode ir junto e levar quem quiser, só quero acabar com isso.
E simples assim o cara encerra a ligação.
VG: Na hora de acabar com ele a gente pode reversar? Se organizar direitinho cada um quebra uma parte. O que esse filho da puta acha que tá fazendo?
Carol: Eu não me importaria em entregar tudo para ter paz aqui com vocês. Mas eu conheço bem o cara que foi meu marido por 5 anos, ele não quer só acabar com isso, tem algo muito errado nessa história.
Ret: A gente sabe que ele tem algum plano, mas isso não vai rolar. Se depender de mim, tu nunca mais vai ver a cara daquele filho da puta.
Se depender de mim logo ela vai ser uma viúva.
Lari: E agora? Qual o plano? Ficar presa aqui até tudo acabar é uma péssima ideia. Ele vai dar um jeito de foder todo mundo aqui e como é um psicopata vai deixar a Carol por último.
Olho pra minha namorada que fica pensativa com a fala da Larissa. Queria saber o que ela tá pensando.
Carolina é incrível, mas me irrita ela se achar culpada disso tudo. Ela é a principal vítima.
Sei que não sou um cara certinho e piso muito na bola, mas tudo que eu mais quero é que ela seja genuinamente feliz. Quero proporcionar tudo do bom e do melhor pra ela. Quero que a loirinha seja tão feliz que nunca precise lembrar das merdas que já aconteceram.
Carol: Faço qualquer coisa que possa ajudar. Só não quero ficar no escuro sem saber o que está acontecendo, é tudo que eu peço.
[...]
Ryan: Os primeiros minutos forma de xingamentos, ele xingou tudo que podia. E então, ele me ofereceu um acordo, queria que passasse algumas informação e ele ia cuidar da minha situação. Uma mão lava a outra e ele não ficou nada satisfeito com a negativa.
VG: Cada vez parece mais difícil matar esse desgraçado, virou decoração da delegacia. E não tem como simplesmente entrar lá pra dar fim no cara.
Ret: E se a gente concordasse com a ideia dele?
VG: Tu quer mandar a Carol pra lá?
Ret: Eu só quero que ele acredite que ela vá.
Ryan: Acho que ele vai acredita nisso e nem o Souza, parece nem um pouco provável tu concordar em deixar a Carolina ir até ele, não depois de tudo.
Ret: Mas e se a Carolina fizesse isso por conta própria, se ela buscasse paz através desse acordo?
VG: De que merda tu tá falando? - ele me encara confusa.
Ret: Que a Carolina está cansada de tudo isso...
[...]
A loirinha fez o jantar para todo mundo, ela fica toda felizinha quando alguém elogia a comida dela. Nem tem como não elogiar, ela é ótima em tudo que faz.
Mas sendo sincero, pra ver o sorriso no rosto dessa mulher eu sou capaz de comer um bolinho de terra e pedir mais.
Depois do jantar ela e a Larissa decidiram que todos devíamos jogar cartas. Sem falar que se entupiram de vinho e chocolate porque não aceitaram a derrota.
Ret: Tá toda alegrinha, né? - encaro a loira deitada na nossa cama. Ela acena concordando com as bochechas vermelhas.
Carol: Acho que exagerei no vinho - ela sorri- Desculpa por isso, sei que não é legal...
Ret: Para de besteira, - nem deixo ela continuar com o pedido de desculpas - cê bebe o que quiser amor. Não tem que ficar se desculpando por uma coisa tão simples.- me deito do lado dela- Quero que tu faça tudo que quiser.
Carol: Acho que estou bem bêbada, acabei de ouvir você me chamando de amor.- dou risada ao ver como os olhos dela brilham por algo tão simples.
Como alguém é capaz de fazer mal para uma mulher dessas?
Ret: Acho que não é culpa da bebida, amor- pisco para ela e sinto quando ela deita no meu peito sorrindo.
Carol: Será que eu posso me apaixonar ainda mais por você? Isso não seria justo. Já passo muito tempo pensando em você. Nesse seu rostinho lindo e o corpo incrível gostoso, principalmente no corpo-solto uma gargalhada por conta da forma espontânea de falar. Vou comprar mais alguns vinhos pra ela.
Ret: Se te serve de alguma coisa, eu penso em ti o dia todo e pra completar quando durmo tu também tá lá.
Ela tá literalmente em cada segundo do meu dia, meu maldito cérebro é obcecado por ela. Tudo em mim é obcecado por ela.
Carol: Eu gosto disso que temos. Gosto muito de você, Filipe, muito mesmo.
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Crime Perfeito
FanfictionCom ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.