Crime Perfeito

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Carolina👑

2 meses depois...

Estou exausta.

Parece que um caminhão passou por cima de mim e ainda deu ré.

Essas últimas semanas foram muito cansativas.

Trabalhei muito na organização da nova escola do complexo. Fora que o campeonato de futebol que organizamos para as crianças foi mais agitado do que eu esperei. Tenho me empenhado muito com as ações sociais, um bom lugar pra gastar todo aquele dinheiro.

E claro, tenho um marido muito carente que está focado em ter bebês.

A gente não se casou no cartório, afinal ele tem problemas com a lei. Mas a gente teve uma pequena cerimônia aqui na comunidade.

Mas a festa não foi só pequena. Ret fez questão que todos soubessem que tínhamos nos tornado oficialmente marido e mulher.

Então estou lidando com um marido que me quer por perto o tempo todo, mas ao mesmo tempo quer  eu faça tudo que sempre quis. E eu tenho feito tudo mesmo.

Mas mesmo exausta eu estou muito feliz.  Mais feliz do que já estive em toda a minha vida.

Lari: Faz tempo que não temos uma noite das garotas. A gente precisa se encher de vinho e reclamar dos garotos.

Carol: Você fala mal do Victor, mas quando ele você fica toda derretida.

Lari: Uma coisa não tem relação com a outra. Ele me estressa na mesma quantidade que me faz amar ele.

Carol: Se você diz-dou de ombros e tomo mais um pouco do meu suco.

Lari: Sabe-ela encara minha mão com a aliança- Ainda não me acostumei a ver uma dessas na mão do meu irmão.

Carol: Não pensa em usar uma com o Victor?

Lari: Não sei. -ela me encara pensativa-Mas de uma coisa tenho certeza, quero fazer alguma loucura pra esquentar a relação. sabe? Mostrar a louca que eu sou.

Concordo tomando meu suco. E o nervosinho toma conta de mim quando ela arregala os olhos, e tem aquele brilho de quem quer e vai aprontar.

Carol: Que foi? - pergunto desconfiada.

Lari: Toma esse suco logo que a gente tem que ir em um lugar.

Lá vem. Tudo que essa garota inventa da problema.

Carol: Que lugar?

Lari: Te falo quando a gente chegar lá.

Essa é tática dela, tem mania de não dizer o destino para que eu não negue logo de primeira.

Mas como estou tentando ser uma pessoa mais livre, eu costumo ir na onda dela. Como ela me aconselhou, estou tentado ser mais dona de mim.

Ret🤬

Largo o celular quando a loirinha entra no quarto.

Hoje ela demorou pra caralho e eu tive que maneira nas mensagens pra não parecer um tóxico do caralho. E cara isso foi muito difícil. Sou viciado dela é parece que vou ter um ataque se não souber ao menos onde ela tá.

Larissa e a mania ridícula dela de roubar minha mulher de mim. Desde de criança essa praga é inconveniente.

Carol: Oi amor-ela sorri e se aproxima.

Ret: Oi loira- meu olhar passa por todo o corpo dela até chegar no rosto bonito dela. Tenho um sorte do caralho.

Carol: Perdi a noção do tempo.... Talvez a noção por completo.- A última frase é dita tão baixo que mal escuto.

Ret: O que vocês estavam fazendo?- tenho até medo da influência da Larissa.

Carol: Sua irmã foi fazer uma loucura e me eu posso ter me empolgado com a ideia.

Ret: O que tu fez te tornou uma criminosa?- Porra que elas não tenham matado alguém. E se mataram que tenham dado jeito no corpo. Ou que pelo menos de tempo de eu dar um sumiço no corpo.

Eu posso ser rápido e o VG ajuda...

Carol: Não, Filipe.O criminoso da relação é você e vai permanecer assim.

Ret: Que bom. Porque se tu for presa não vai rolar a visita íntima, se entrar vão me fazer ficar por lá.

Carol: Seu idiota-ela ri- Você ficaria viúvo na primeira semana, eu não ia me sair bem. Mas vamos deixar essa ideia de cadeia pra lá, me deixa nervosa.

Ret: Tá, e qual a loucura que tu fez? Certeza que é furada- Não tem como não ser vindo da Larissa.

Carol: você promete não rir?- ela faz um biquinho que  quase me faz perder o foco.

Ret: Prometo.- Tô falando sério, eu não ia rir se soubesse que ia magoar ela.

Carol: Promete não me julgar?

Ret: Prometo, mas tô começando a ficar preocupado.

Carol: Em minha defesa quando eu escutei o discurso da Larissa sobre o VG eu me empolguei. Você é meu primeiro amor e amor e posso ter sido impulsiva e....

Ret: Loira, impulsivos é tudo que nós somos. Em menos de um ano a gente mudou de casa, se casou e estamos tentando engravidar.

Carol: Você disse que gosta dos meus peitos e...-corto ele

Ret: Sou obcecado-corrijo

Cansada de enrolar ela simplesmente ergue a blusa me mostrando os peitos.

Abro a boca completamente perdidos das ideias.

Primeiro porque pareço um cachorro quando vê o brinquedo preferido.

Segundo que entre os peitos gostosos da minha mulher tem uma pequena tatuagem.

Um maldito FR.

Meu Deus, eu não vejo a hora disso cicatrizar.

Vai ser a melhor espanhola da minha vida.

Carol: Tá tão ruim assim? Não vai dizer nada?

Ret: Eu tô ocupado tentado não parecer um velho tarado e avançar em ti logo de cara.

Carol: Então você gostou?

Ret: Se eu gostei do meu nome no teu peito? Que tipo de imbecil tu acha que eu sou? Nunca estive tão duro em toda a minha vida.

Ela gargalha achando  graça, mas eu tô falando muito sério.

Meu Deus! Como essa mulher consegue ficar mais gostosa a cada dia que passa? Como é possível.

Ret: Eu amei, loirinha. Tipo pra caralho.

Mas pera aí, se ela tem tatuagem nos peitos...

Ret: Quem foi que  te tatuou? Não foi um cara, né?

Carol: Isso é sério?

Ret: Só curiosidade, ué.

Ela revira os olhos e resmunga algo sobre eu não ser certo das ideias.

Então pra evitar confusão, puxo ela e faço com que se sente no meu colo. Amanhã eu volto nesse assunto. Agora vou aproveitar minha esposa.

Ret: Acho que a gente pode comemorar tua primeira tatuagem fazendo um bebê.

Carol: Eu gosto muito da ideia - ela me beija- Muito mesmo.- ela desce a boca pelo meu pescoço.

Não sei o que eu fiz pra merecer essa mulher, mas obrigado Deus.