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SAFIRA

Ele me fez deitar de costas, abrindo minhas pernas e se inclinou sobre mim, os olhos fixos nos meus, enquanto se abaixava, seus lábios se aproximando do meu monte de Vênus.

— Você vai se machucar. — murmurei, tentando protestar, mas minha voz soava fraca, quase suplicante. — É melhor você não fazer isso.

Antes que eu pudesse terminar, senti o choque do tapa que ele deu na minha intimidade, o som estalando no ar. Eu arquejei surpresa, os olhos se arregalando enquanto uma onda de prazer doloroso corria por mim.

— Você acabou de dar um tapa na minha... Você não fez isso, Murilo! — falei, sem acreditar.

— Fiz, sim. — Murilo respondeu com um sorriso perverso, os olhos brilhando com um prazer quase sádico. — Agora cala a boca e relaxa. Eu quero te fazer gozar, mas pra isso você tem que relaxar.

Sem mais avisos, ele abaixou a cabeça e começou a beijar minha intimidade. Meus joelhos se abriram ainda mais sob o comando dele, e Murilo aproveitou para me segurar, suas mãos firmes segurando minhas coxas enquanto ele passava a barba áspera contra minha pele sensível, arrancando gemidos dos meus lábios. Eu estava completamente perdida e as palavras saindo de minha boca em fragmentos desconexos, sem sentido.

— Murilo... eu... não... — minha voz falhava, enquanto ele continuava, a língua dele entrando em mim, se movendo para dentro e para fora. Eu não conseguia mais controlar os gemidos, meu corpo agindo por conta própria, empurrando contra ele, querendo mais, precisando mais.

Ele enfiou dois dedos dentro de mim, movendo em sincronia com a língua, a sensação me levando à beira da loucura. Cada estocada me fazia perder o controle, minhas mãos se agarrando aos lençóis enquanto uma tempestade de prazer que se avolumava dentro de mim.

De repente, outro tapa. Dessa vez, mais forte. Meu corpo estremeceu violentamente, e meus olhos se abriram em resposta, encontrando os dele.

— Olhos abertos, Safira. — ele ordenou, a voz cheia de autoridade. — Não fecha!

Ele fez uma pausa, a mão firme segurando minha coxa enquanto a outra se movia entre minhas pernas com uma provocação lenta e torturante.

— Ouviu, minha putinha? — ele acrescentou, com um tom que me fez estremecer de cima a baixo.

O jeito como ele me chamou, com aquela voz grave e possessa, fez um arrepio percorrer minha espinha, e eu lutei para manter os olhos abertos, tentando me agarrar a qualquer fragmento de sanidade que ainda me restava.

— Você é minha, Safira, toda minha. — ele continuou, a mão subindo para apertar meus quadris com força, me puxando ainda mais contra a boca dele. — Quero que você sinta cada segundo, quero que você implore para gozar na minha boca. Mas só quando eu quiser, entendeu?

Eu não conseguia responder, a intensidade do prazer me deixando sem palavras.

— Responde, Safira. — ele exigiu, parando por um momento para me olhar com aquela intensidade perigosa. — Fala pra mim o quanto você ama ser fodida assim.

— Eu... eu amo... — consegui murmurar, minha voz fraca, quase sufocada pelo prazer.

— Isso. — ele sussurrou contra minha pele, voltando a me lamber com mais força, a barba áspera raspando minha intimidade. — Agora fica quietinha e me deixa te fazer gozar como a boa garota que você é.

Eu mal conseguia manter meus olhos abertos, o prazer era avassalador, me consumindo. Mas a intensidade no olhar de Murilo, a maneira como ele me controlava, me forçou a obedecer. Eu o assisti enquanto ele continuava a me devorar, cada movimento da língua e dos dedos me levando para mais perto do limite, me fazendo perder o controle completamente.

Murilo percebeu que eu estava prestes a gozar. O corpo inteiro tremia, as coxas apertando com força o rosto dele enquanto a língua continuava a me torturar.

— Não. — ele disse, se afastando por um segundo, o olhar dominador cravado em mim. — Não goza ainda, Safira. Segura.

Eu ofeguei, lutando contra o prazer que pulsava dentro de mim, a necessidade de liberar tudo se tornando quase insuportável. Meus quadris se moveram involuntariamente, buscando mais contato, mas Murilo segurou minhas coxas com força, me imobilizando.

— Mas eu... eu não consigo... — gemi, quase implorando, o corpo inteiro queimando com o desejo contido.

— Você consegue sim. — ele murmurou. — E vai segurar. Se você desobedecer, vai ser castigada, entendeu?

A ameaça na voz dele fez meu coração disparar ainda mais rápido, a mistura de medo e excitação me deixando à beira da loucura. Eu sabia que ele era capaz de me fazer esperar, de me manter nesse estado torturante pelo tempo que ele quisesse, e a ideia de ser punida me excitava.

— Por favor... — sussurrei, os olhos se fechando por um momento enquanto o prazer crescia, minha vontade de gozar quase insuportável.

— Abre os olhos, Safira. — ele ordenou. — Não quero que você perca um segundo disso.

Eu forcei meus olhos a se abrirem. Murilo voltou a me lamber, mas dessa vez mais devagar, provocando cada centímetro de mim, me deixando ainda mais perto do limite, mas sem me deixar ultrapassá-lo.

— Você vai gozar só quando eu disser. — ele falou, a língua brincando com meu clitóris antes de descer para me penetrar novamente. — Quero que você implore, Safira. Quero que você me peça pra te deixar gozar.

Eu estava quase chorando de frustração, o corpo tremendo, os gemidos escapando incontrolavelmente de meus lábios.

— Murilo, por favor... — implorei, a voz trêmula, quase desesperada.

— Só mais um pouco.— ele provocou, a voz cheia de malícia enquanto me fodia com a língua, cada movimento me levando à beira do abismo. — Você vai gozar quando eu quiser.

Finalmente, quando achei que não aguentaria mais, ele me olhou com um sorriso predador.

— Agora, Safira. — ele ordenou, a voz baixa e perigosa. — Goza na minha boca, amor.

Aquelas palavras foram a minha libertação. O orgasmo explodiu dentro de mim, me deixando sem fôlego, o prazer se espalhando como uma onda avassaladora. Eu gemi alto, o corpo todo se arqueando enquanto Murilo me mantinha firme, a língua e os dedos continuando seu trabalho implacável, prolongando meu clímax até que não restasse nada além de puro êxtase.

— Você foi uma boa garota. — Murilo sussurrou, o tom satisfeito em sua voz. — E boas garotas merecem um prêmio.

Eu ainda estava ofegante, tentando recuperar o fôlego, quando ele me virou de bruços na cama e começou a distribuir beijos suaves pelas minhas costas. Suas mãos deslizaram lentamente pelo meu corpo, explorando cada curva com uma delicadeza que contrastava com a intensidade anterior.

Ele deixou um tapa leve em minha bunda, o estalo ecoando no quarto.

— Você fica vermelha com tanta facilidade. — eu podia sentir o seu sorriso, seus dedos desenhando círculos na área que ele tinha acabado de atingir.

Um murmúrio escapou de meus lábios, sem que eu conseguisse formar palavras coerentes, ainda sob o efeito do prazer.

Murilo sorriu e então posicionou-se atrás de mim, roçando provocantemente entre as minhas nádegas. Ele desceu um pouco mais, encontrando minha intimidade, e gemi ao sentir o contato quente e pulsante dele contra minha pele ainda sensível.

— Quero fazer isso devagar. — ele murmurou, ajustando nossos corpos para que ficássemos de lado, permitindo que ele entrasse em mim devagar.

Murilo se movia lentamente, entrando e saindo de mim com cuidado, seus lábios depositando beijos carinhosos em meu rosto, em minha mandíbula, no lóbulo da minha orelha.

— Eu te amo, minha Safira. — ele sussurrou, sua voz agora carregada de um sentimento profundo.

O prazer ainda estava lá, mas agora misturado com uma onda de emoções que quase me fizeram chorar. Eu me virei o máximo que pude para olhar para ele, para ver a verdade naqueles olhos intensos que tantas vezes me dominaram.

Murilo respondeu ao meu olhar com outro beijo, profundo e apaixonado, enquanto seus movimentos dentro de mim continuavam.

Aprisionada pelo Dono do Morro [Série Donos do Morro #2]Onde histórias criam vida. Descubra agora