Capítulo 22

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Raphael narrando

Abri um pouco mais as suas pernas e me inclinei para frente, passei a língua em sua intimidade, umidificado o lugar.
Melissa fincou as unhas no lençol e arqueou o corpo. Seu gosto é incrível, fiquei mais louco do que já estava. Queria afundar meu rosto ali.

- Me faça sua Raphael, por favor. - Ouvi-la falar meu nome com tanto tesão me fez perder mais ainda o controle.

- Se você sentir dor você fala, está bem? Tem que ser prazeroso para nós dois.

- Está bem, pare de me torturar. Eu quero você. - Ela se contorcia, ainda estava com a boca em sua intimidade.

Aproveitei que já estava um pouco abaixado, tirei a cueca enquanto me deliciava.
Deixei meu membro umidificado e me ajeitei em sua entrada. A segurei pela cintura e fui entrando vagarosamente, Melissa gemeu alto e eu tive que me controlar para não machuca-la. Que mulher gostosa,  tão apertada.

Após alguns segundos comecei a fazer movimentos de vai e vem, comecei suavemente e fui aumentado os movimentos gradativamente. Cada estocada meu corpo vibrava de prazer.
Melissa me olhava e gemia, não tinha como ser um disfarce o que ela fazia com o rosto.

- Está gostoso assim? - Perguntei, preocupado dela estar escondendo a dor.

- Está. Você é  gostoso demais. - Ela mordeu o lábio inferior. Me inclinei para frente e a beijei enquanto me movimentava.

- Obrigado por me fazer o homem mais feliz desse mundo. Que sensação única, você é deliciosa.

- Eu te amo, meu Raphael. - Ela segurou meus braços e se liberou, enquanto beijava a minha boca. Antes de eu me liberar, tirei meu membro de sua intimidade. Não queria engravida-la e deixa-la para trás vulnerável.
Ela me puxou pelo meu membro e eu me liberei em sua mão, com ela o movimentando para cima e para baixo.

Melissa levantou e fomos para o banho, houve um pequeno sangramento, até onde sei isso é normal.
Enquanto a água morna caía em suas costas eu estava a ensaboando.
Tomamos um banho relaxante, após o banho, Melissa passou os braços por minha cintura e me abraçou.

- Você tem noção do quanto eu estou mais apaixonado? - Perguntei. - Pensei que não tinha como te amar mais. Estou literalmente de quatro por você.

- Obrigada por ser tão gentil o tempo todo. Você é incrível, você me enlouquece de uma maneira que esqueço até de respirar. Como vou ficar sem você daqui por diante? - Os olhos dela se encheram de lágrimas. - Tenho medo de não conseguir suportar  a dor.

- Só não esquece que você é a mulher da minha vida, está bem? Eu vou voltar.

- Você tem que voltar para se casar comigo, está escutando? - Ela fungou e olhou nos meus olhos.

- Com certeza voltarei. - A abracei e beijei sua testa. - É o que mais quero, viver uma vida longa e feliz ao seu lado. Você me preencheu por completo, antes nem queria ter uma companheira, hoje não consigo imaginar minha vida sem você. Me espere, vou voltar logo pra você, isso é uma promessa. E nós, da minha família, cumprimos nossas promessas.

- Eu vou esperar o tempo que for preciso, só não demore muito, dói ser forte por muito tempo.

- Prometo voltar quando você estiver em segurança, quando não correr mais riscos.

Nos arrumamos e sentamos na sala. Deitei a cabeça no colo de Melissa e ela ficou fazendo cafuné. Fechei os olhos, sentindo todo carinho.

Algumas horas depois Eli informou que estava indo na minha casa, levar o carro. Meu coração começou a ficar mais aflito, eu iria no quartel e de lá eu iria para o aeroporto.
Olhei para Melissa com os olhos pesados de lágrimas.

- Já estou ficando com saudade. - Seus olhos estavam rasos, parecia uma piscina prestes a transbordar.

- Tenho que te mostrar uma coisa, vem aqui. - Levantei e segurei sua mão.

Caminhei, ainda mancando, para o quarto. Levei Melissa até o closet, lá tinha um quadro, tinha alguns infravermelhos ao redor, era imperceptível.
Parei em frente ao quadro e olhei em sua direção. O infravermelho me escaneou e destravou o quadro, abri revelando o cofre por trás daquilo.

- Isso é um cofre? - Ela perguntou intrigada.

- Sim. A senha é a data do nosso primeiro beijo, você se lembra o dia?

- Claro que sim. - Ela sorriu.

- Fique aqui, vou apertar para te escanear. - Ela parou onde indiquei e apertei para escanear. Salvei as informações. - Aqui tem armas e dinheiro, caso você precise. Não posso deixar cartão e nem fazer transferência, eles podem rastrear.

- Não precisa fazer isso tudo, não se preocupe tanto comigo.

- Você não está entendendo, Starbucks? Eu estou indo é por você, para te manter em segurança. - Dei um selinho nela. - Minha maior preocupação é você. Fique com a casa e com o carro. Se precisar vir aqui, sinta-se a vontade. Isso tudo é seu e tudo o que eu tenho logo será seu também.

- Eu trocaria isso tudo por você. - Uma lágrima escorreu em seu rosto.

- Eu também. Infelizmente isso foge do meu controle. Prometo voltar assim que possível. - Segurei seu rosto e a puxei para um beijo.

Ouvi o carro buzinar, peguei minhas malas e caminhei para a sala.
Eli entrou com o carro e colocou as malas no carro.
Sentei atrás com Melissa e Eli dirigiu até o quartel.
Fiz o que tinha que fazer e logo fomos para o aeroporto.

Um filme passava em minha cabeça, a primeira vez que a vi foi em um aeroporto, agora estamos indo nos despedir em um aeroporto novamente.
Meu coração estava aflito e minhas mãos suadas.

Melissa entrelaçou nossas mãos e deitou a cabeça no meu ombro, permaneceu quieta por toda viagem. Vez ou outra ela fungava.

Descemos no aeroporto, Eli pegou as malas e seguiu para a recepção. Fiquei mais atrás com Melissa, caminhei lentamente com a muleta em uma mão e ela em outra, sua mão estava entrelaçada na minha.

- Vamos tomar um café antes de você ir? Hoje eu pago. - Seus olhos estavam rasos de lágrimas.

- Eu aceito. - Entramos no Starbucks e fizemos o pedido. Tomamos nossa bebida e seguimos para o portão de embarque. Eli estava parado perto do portão de embarque.

- Se cuida cara. - Ele apertou minha mão e me puxou para um abraço.

- Cuida dela por  mim. - Abracei meu amigo.

- Pode deixar. - Entreguei para ele a bebida que comprei.

- Você gosta de café extra forte, não é isso? - Me referi a bebida que entreguei a ele.

- Sim. Obrigado.

Abracei Melissa, e dei um beijo em sua testa.

- Eu te amo, Raphael. Se cuida por favor, se mantenha bem. Vou me dedicar e dar o meu melhor nos estudos, volte logo para mim.

- Se mantenha saudável, se alimente e durma bem. Logo eu volto para cumprir minha promessa. - Ela me agarrou pela cintura e chorou. - Te amo.

Raphael James Chevalier - Triologia Fake Love 3° Onde histórias criam vida. Descubra agora