Capítulo 12. Noite em paz?

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Quantas faces era capaz de uma mulher ter? Enrico pensava nisso, como uma boa menina com apenas um drink podia ter se tornado um furacão. Layla havia ligado o som de sua casa, dançava até acabar escorrendo sozinha e machucando o pé.

— Já chega, tesoro. — Ele pegou ela no colo vendo que não conseguia

— Por que me chama assim?

— assim? — Enrico fingiu não saber o que ela falava, ele a deitou na cama.

Tesoro — ela tentou imitar o sotaque italiano de Enrico falhando miseravelmente e fazendo ele rir — Por que?

— É um jeito carinhoso de chamar, bella.

— Por que você é carinhoso comigo?

— Já disse que gosto de você, não acreditou em mim.

Layla não respondeu, ela apenas aproximou seus lábios do de Enrico e o beijo, ele foi pego de surpresa, um beijo suave, ele mantinha suas mãos longas, ela tinha bebido e ele não faria nada com ela.

Quando chegou ao fim ele suspirou, aquele era uma tortura, seu corpo todo estava dormente. Layla se livrou do seu vestido, empurrou Enrico na cama, seus olhos estavam cheio de malícia, ela se aproximou suavemente dele, começou a beijar seu pescoço

— Layla — Quando ele a chamou, os beijos pararam, ela não se mexeu — Layla? — Ele a chamou novamente.

Layla havia desmaiado devido a bebida, Enrico riu, pelo menos tinha uma graça naquela situação. Ele a deitou na cama com gentileza para que ela pudesse dormir. Amanhã será um dia difícil.

Quando o sol começou entrar pela janela ela resmungou, Enrico que estava sentado na poltrona lendo um livro se levantou e foi até ela.

— Como está seu pé? — Ele perguntou sentando na beirada da cama, entregando uma xícara com água

— Acho que bem, isso não era necessário. — Layla apertava a porcelana com força, seu olhar era baixo, ela não se lembrava do que tinha acontecido e ele estava tão paciente, não era uma pessoa paciente.

— Então, temos que conversar sobre o que você fez ontem.

— Não me lembro de nada.

Ela sentiu um calor subir pelo seu rosto, sua face estava ruborizada, era ruim e ela estava constrangida por tudo isso. Ela lembrava de subir em cima de Enrico e tirar sua roupa. Como ela podia ser tão ousada.

— Bom, você torceu o pé, estranho não estar doendo. Chamei um médico e avisei meu pai que estou com você.

— Eu preciso voltar ao trabalho.

— Não precisa e não vai, deite um pouco, pedi um café da manhã.

Enrico saiu do quarto, Layla suspirou, ela estava com uma camiseta enorme de Lakers amarela forte. Ela fez um coque no cabelo, tentando se lembrar de tudo, quando Enrico chegou com um saco cheio de gelo.

— Não deitou ainda. — Falou observando que Layla ainda estava sentada na cama.

— Estou bem

— Olha seu pé, por favor.

Layla empurrou o cobertor e viu o tamanho que seu pé estava, ela se assustou pois não se lembrava disso e quando bateu os olhos sentiu dor, quase como automático.

— Meu Deus.

— Deita por favor. — Ele a empurrou suavemente para que se deitasse, atento a cada movimento, certificando-se de que ela repousasse com segurança. — Vou pôr um gelo no seu pé.

A garota do CapoOnde histórias criam vida. Descubra agora