Capítulo 61

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1194palavras


Ver Celine sair do seu campo de visão o deixava desanimado. Gostaria de passar mais tempo com ela, a beijando e acariciando. Mas a loira ainda teimava em resistir a seu charme.

Olhou para o relógio de bolso, constatando que passava um pouco da meia-noite, mas sua cabeça trabalhava a mil por hora e não estava com vontade de ir para casa dormir, ainda mais depois que recebeu a notícia nada animadora de sua amada.

Bateu na janela do coche sinalizando para que o condutor voltasse a andar.

A notícia de que a irmã mais velha de Celine estava noiva o pegou de surpresa.

Esperava que isso demorasse um pouco mais para acontecer devido a seu temperamento difícil. Mas tinha toda a certeza que isso tinha o dedo daquelas meninas. E o pior de tudo era que os idiotas dos seus amigos não cooperavam para tentar impedir que isso acontecesse.

Mas deveria se acalmar. Mesmo que Audrey se casasse, ainda existia Vivien para atrapalhar uma possível união entre eles. Nem tudo ainda estava perdido.

Como o de costume, não demorou para ver surgir através da janela a agradável entrada do seu pub favorito.

Sem hesitar, assim que parou o movimento dos cavalos, saiu para o ar agradável da noite, atravessando a entrada do estabelecimento, recebendo o bem-vindo som de risos e conversas alta misturado ao odor de bebida e charutos.

Sorriu de imediato ao reconhecer o amigo sentado em uma mesa. Se aproximou sentando a sua frente pedindo a uma das garçonetes para que trouxesse uma bebida.

— Pensei que não viria hoje — Chase comentou solvendo o whisky do copo.

— É claro que sim. Só me atrasei um pouco porque Celine quis me encontrar — comentou com descaso acendendo um charuto.

— Celine? A essa hora da noite? O que estavam aprontando? — o loiro disparou desconfiado.

— Nada do que eu gostaria que fosse.

— Charlie... — disse em tom acusatório.

— Você me repreendendo?

— Não estou repreendendo. Apenas penso que Celine é uma dama respeitada da sociedade e as pessoas ainda a veem como uma de suas pretendentes. Não deveria a tratar de outra maneira.

— Pois a trato como a dama que é. Não precisa me dizer isso. Ainda mais você que não respeita nenhuma mulher.

— Isso não é verdade. Sabe muito bem que só me envolvo com mulheres que não são da sociedade.

— Isso não é verdade, ou se esqueceu do que fez com a prima do Wallace? — alfinetou.

A expressão do loiro mudou de imediato. Com uma raiva crescendo dentro de si. Era nítido que tinha tocado em uma ferida.

— Isso foi um erro. Um erro que pretendo nunca mais cometer — lançou seco bebendo em um único gole toda a bebida.

— É claro. Só peço que não perca tempo a se preocupar. Celine está segura.

— Você é quem sabe, só não gosto muito de o ver a enganando — retrucou dando de ombros.

— Quem disse que estou a enganando?

— O fato de ficar fazendo joguinhos de sedução com ela diz por si só.

— Não estou a enganando e muito menos fazendo jogo algum.

— Se não está, então, porque ainda não a pediu em casamento? Todo mundo sabe que ela é louca para se casar com você.

— Está defendendo o casamento, Chase? Nunca pensei ouvir isso de você, o maior anti-matrimônio que já conheci.

Wedding Tales - Contos De CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora