Ona Batlle

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Ona pov.

Acordei com a luz do sol filtrando-se pelas cortinas do quarto, e o cheiro do café fresco invadia o ar. Era mais um dia comum, mas, ao olhar para o lado, vi s/n dormindo tranquilamente, seu rosto sereno me fazendo sorrir. Nós éramos noivas, e a vida com ela e nossa filha pequena, Mia, era um sonho que eu sempre desejei realizar.

Depois de um café da manhã simples e cheio de risadas, nos arrumamos para levar Mia à escola. Ela estava radiante, com seu vestido favorito e um sorriso que iluminava o dia. O caminho até a escola foi repleto de brincadeiras e conversas sobre o que ela faria durante o dia. Eu não poderia estar mais orgulhosa de nossa família.

Chegando à escola, nos despedimos de Mia com abraços apertados e promessas de que a buscaríamos mais tarde. Enquanto caminhávamos em direção à saída, s/n e eu trocamos olhares cúmplices, satisfeitas por estarmos fazendo isso juntas. Mas, à medida que nos afastávamos, algo chamou minha atenção.

Uma das professoras, uma mulher alta e de sorriso fácil, estava na porta da escola. Ela sempre teve um olhar que parecia apreciativo, mas hoje, percebi que a forma como ela olhou para s/n era diferente. Senti uma pontada de ciúmes.

— Oi, s/n! — a professora disse, com um tom que parecia excessivamente amigável. — Que dia lindo, não é mesmo?

S/n sorriu, um pouco sem jeito. — Sim, é verdade!

A professora se aproximou um pouco mais, fazendo uma pergunta sobre o que Mia estava aprendendo na escola. Enquanto conversavam, percebi que a professora estava flertando descaradamente com s/n, fazendo perguntas pessoais e elogiando sua aparência de uma maneira que me deixou desconfortável.

A tensão no ar crescia, e eu sentia meu coração acelerar. S/n tentava manter a conversa leve, mas a expressão em seu rosto mostrava que ela estava um tanto constrangida.

— Bem, eu realmente preciso ir agora. Obrigada por tudo! — s/n disse, tentando encerrar a conversa enquanto eu me aproximava para intervir.

A professora, no entanto, não estava pronta para desistir. — Você é sempre tão encantadora! Espero que possamos conversar mais vezes, s/n. — Ela piscou, o que fez meu estômago se revirar.

Assim que s/n me alcançou, pude sentir a tensão que pairava entre nós. — O que foi isso? — perguntei, tentando manter a calma, mas a raiva e a insegurança estavam começando a se misturar em meu coração.

— Eu não sei, Ona. Ela estava apenas sendo amigável — s/n respondeu, mas a hesitação em sua voz não passou despercebida.

— Amigável? Aquilo foi mais do que apenas um cumprimento! — exalei, sentindo a frustração crescer. — Ela estava flertando com você na minha frente!

S/n olhou para baixo, aparentemente incomodada. — Não foi a intenção dela, eu acho. Eu só estava tentando ser educada.

— Eu sei que você estava, mas isso não muda o fato de que eu me senti desconfortável. — A raiva estava começando a se dissipar, dando lugar a uma onda de ciúmes e insegurança.

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