Gemma Font

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Narrador pov.

O clima no vestiário do Barcelona era sempre eletrizante, especialmente em dias de treino. As jogadoras se preparavam, conversando e rindo, enquanto o cheiro do campo recém-cortado entrava pela porta. Mas para Gemma Font, a goleira do time, aquela atmosfera vibrante parecia distante. A razão? S/n, sua colega de equipe e ex-namorada, estava do outro lado do vestiário, e a tensão entre elas era palpável.

A separação não havia sido fácil. Gemma era conhecida por sua determinação e força, mas uma parte dela se sentia fraca por dentro. O orgulho a impediu de pedir desculpas após uma discussão acalorada que levou ao término do relacionamento. Ela sabia que havia machucado s/n com suas palavras e atitudes, mas a ideia de dar o braço a torcer a fazia hesitar.

No entanto, cada vez que olhava para s/n, seu coração se apertava. S/n sempre foi mais do que uma companheira de equipe; era sua confidente, sua melhor amiga e o amor de sua vida. As memórias dos momentos que compartilharam, tanto dentro quanto fora do campo, a assombravam. A química que tinham ainda era evidente, mas o orgulho de Gemma a impedia de tomar a iniciativa de repará-la.

Durante os treinos, Gemma tentava se concentrar, mas sua mente estava sempre em s/n. Cada risada que ouvia do outro lado do vestiário, cada interação entre s/n e as outras jogadoras, a deixava inquieta. Era como se estivesse perdendo uma parte de si mesma.

Certa tarde, durante um treino intenso, a treinadora decidiu que era hora de fazer uma atividade em equipe. As jogadoras foram divididas em duplas, e Gemma ficou em uma posição onde teria que trabalhar com s/n. O coração dela disparou ao perceber que não poderia escapar da presença de sua ex-namorada.

— Gemma, você está pronta? — s/n perguntou, com uma expressão neutra, mas com um brilho de esperança nos olhos.

— Sim, claro — respondeu Gemma, tentando esconder a tensão em sua voz.

No início, a atividade fluiu bem, com Gemma fazendo defesas incríveis e s/n mostrando sua habilidade em atacar. A química entre elas ainda era palpável, e por alguns momentos, Gemma se deixou levar pela nostalgia. Mas logo a consciência da separação a atingiu como um soco no estômago.

Quando o treino terminou, as jogadoras se dispersaram, mas Gemma permaneceu, hesitando. S/n estava do outro lado do campo, rindo com as colegas, mas o sorriso dela parecia distante para Gemma. O orgulho a impediu de ir até ela, mesmo sabendo que precisava fazer isso.

Naquela noite, Gemma sentou-se em seu quarto, revivendo cada momento que compartilharam. As noites em que se deitavam juntas, as conversas sobre seus sonhos, e até mesmo as pequenas brigas que agora pareciam insignificantes. A dor da separação era intensa, e ela não sabia como lidar com isso. A necessidade de pedir desculpas se misturava com o orgulho que a impedia de fazer isso.

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