Esther González

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S/n pov

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S/n pov.

Estava um dia comum no escritório onde trabalhávamos, mas a atmosfera era tudo menos comum. Eu, s/n, e Esther González, a talentosa designer que um dia foi minha namorada, estávamos na mesma equipe, e a tensão entre nós era palpável. Após meses de um relacionamento intenso, havia chegado ao fim de forma abrupta, e agora éramos forçadas a conviver lado a lado.

O escritório estava em um ritmo frenético, com prazos apertados e projetos sendo finalizados para um grande cliente. Era a primeira vez que tínhamos que trabalhar juntas após a separação, e eu sabia que seria um desafio. Enquanto organizava a mesa e tentava me concentrar, não pude deixar de perceber Esther do outro lado da sala, com seu jeito concentrado e a paixão que sempre a caracterizou.

Ela era uma profissional incrível, e mesmo após o término, ainda admirava seu talento. O problema era que toda vez que a olhava, era como se um misto de saudade e dor tomasse conta de mim. A lembrança dos momentos felizes que compartilhamos se misturava com a tristeza da separação, e isso tornava difícil a convivência.

Conforme o dia avançava, tentamos evitar interações diretas, mas inevitavelmente, nossos caminhos se cruzavam. Em uma das reuniões, a tensão se tornou quase insuportável quando nossos olhares se encontraram. Eu senti um frio na barriga, e a necessidade de manter a compostura me fez desviar o olhar rapidamente.

— S/n, você poderia revisar essa parte do projeto antes de enviarmos? — Esther perguntou, sua voz profissional, mas com uma leve hesitação.

— Claro, posso fazer isso — respondi, tentando manter a voz firme.

O dia passou lentamente, e o clima entre nós continuava tenso. Nos intervalos, a equipe se reunia para tomar café, mas eu sempre buscava uma desculpa para não ficar sozinha com Esther. Sabia que era uma forma de evitar a dor que ainda sentia. Mas, ao mesmo tempo, havia uma parte de mim que desejava entender o que havia acontecido entre nós.

Certa tarde, enquanto revisava alguns documentos, recebi uma mensagem no celular. Era de Esther: "Podemos conversar mais tarde? Precisamos resolver algumas coisas." Meu coração disparou. A ideia de uma conversa a deixou nervosa, mas eu sabia que era necessário.

Mais tarde, encontramos um espaço mais reservado na área de descanso. Esther estava de pé, olhando pela janela, e o jeito como seus cabelos caíam sobre os ombros me trouxe uma onda de nostalgia. Eu me aproximei, tentando manter a calma.

— O que você queria conversar? — perguntei, a voz um pouco tremula.

Ela se virou, e pude ver a mistura de emoções em seu rosto. — Eu sei que as coisas estão estranhas entre nós, mas precisamos encontrar uma maneira de trabalhar juntas sem que isso se torne insuportável. O que aconteceu entre nós foi complicado, e ainda está doendo.

Essa sinceridade tocou meu coração. Eu também sentia a dor da separação, e era difícil lidar com isso todos os dias. — Concordo. Eu só quero que possamos trabalhar em paz, sem que isso afete a nossa produtividade.

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