Ona Batlle

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S/n pov.

O sol da manhã entrava pela janela do meu quarto, iluminando o espaço com uma luz suave. No entanto, apesar da beleza do dia, meu coração estava pesado. Eu, s/n, estava presa em um dilema que me atormentava: estava apaixonada por Ona Batlle, a namorada da minha irmã, Lucy. Sabia que era errado, mas a cada dia que passava, a conexão que sentia por Ona apenas se tornava mais intensa e inegável.

A relação entre Lucy e Ona era sólida e cheia de amor, e eu sempre admirei o quanto elas se apoiavam mutuamente. Mas à medida que passava tempo com elas, o que deveria ser uma alegria se tornava um emaranhado de emoções conflitantes. A presença de Ona era como um imã que me puxava, e eu não conseguia evitar os sentimentos que cresciam dentro de mim.

Era um dia de treino do time de futebol feminino, e como sempre, eu estava ansiosa para vê-las. Minha irmã e Ona eram as estrelas do time, e era impossível não notar a química entre elas. A ideia de vê-las juntas me deixava confusa, mas ao mesmo tempo, não conseguia tirar os olhos de Ona. Ela tinha um jeito especial de se mover, de rir, de interagir com os outros — tudo nela me fascinava.

Chegando ao campo, as jogadoras se aqueciam, e eu me posicionei na lateral, observando de longe. Minha irmã estava em uma conversa animada com Ona, e a visão delas juntas me causava um nó no estômago. Eu sabia que não deveria me sentir assim, mas a verdade era que cada sorriso de Ona me deixava mais encantada.

Durante o treino, as jogadoras se dividiam em equipes para fazer um jogo amistoso. Eu me ofereci para ajudar a treinar as jogadoras mais novas, mas minha mente estava em outro lugar. A cada drible que Ona fazia, a cada passe preciso, o mundo ao meu redor parecia desaparecer. Eu queria gritar e torcer por ela, mas também sentia uma dor profunda por estar apaixonada por alguém que não poderia ter.

Quando o treino terminou, a equipe se reuniu para discutir o desempenho. Eu estava em um canto, tentando me manter invisível, mas quando ouvi a risada de Ona, meu coração disparou. Era uma risada tão genuína, tão contagiante. Eu queria me juntar a elas, mas o medo de que minhas emoções fossem descobertas me impedia.

— Ei, s/n! Vem cá! — Lucy me chamou, e eu não tive escolha a não ser me aproximar.

— O que foi? — perguntei, tentando controlar a nervosidade na minha voz.

— Estamos pensando em fazer um jantar em casa hoje à noite. Você se junta a nós? — Lucy sorriu, e eu senti meu coração se apertar.

— Claro, por que não? — respondi, tentando soar animada.

Na verdade, a ideia de passar mais tempo com Ona e Lucy me deixava ansiosa. Eu queria estar perto de Ona, mas ao mesmo tempo, sabia que isso tornaria tudo mais difícil.

A noite chegou, e a casa estava cheia de risadas e aromas deliciosos. Lucy estava na cozinha, preparando algo especial, enquanto Ona a ajudava. Eu me sentei à mesa, observando a cena com um misto de felicidade e tristeza. A interação entre elas era natural, cheia de amor, e eu não conseguia evitar de me sentir como uma intrusa.

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