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Narrador pov.
Era um dia ensolarado em São Paulo, e o Parque do Ibirapuera estava cheio de vida. Rebeca Andrade, a talentosa ginasta brasileira, estava ali para relaxar após um longo período de treinos intensos. Enquanto isso, s/n, a jovem cantora que conquistava corações com sua música, estava fazendo um ensaio para um clipe em um dos espaços do parque.
Os olhares se cruzaram quando Rebeca passou pela área onde s/n estava. A forma como a cantora se movia, expressando emoções através da dança e da música, encantou Rebeca instantaneamente. A ginasta, que sempre foi apaixonada por performances artísticas, sentiu uma conexão inexplicável.
Após o ensaio, s/n decidiu se sentar em um banco próximo para descansar. Rebeca, animada e um pouco nervosa, se aproximou. "Oi! Eu sou a Rebeca. Adorei sua apresentação." s/n sorriu, seus olhos brilhando. "Obrigada! Sou fã do seu trabalho também. É incrível o que você faz na ginástica."
A conversa fluiu naturalmente, como se já se conhecessem há muito tempo. Elas descobriram interesses em comum, desde a paixão pelo esporte até o amor pela música, e logo começaram a se encontrar regularmente. Rebeca levava s/n para treinos, e a cantora a acompanhava em seus shows, sempre torcendo e apoiando.
Com o tempo, a amizade se transformou em algo mais profundo. As trocas de olhares tornaram-se carregadas de sentimentos, e as mãos se tocavam de forma sutil, mas carregavam a eletricidade de um amor que florescia. Em uma noite estrelada, após um show de s/n, Rebeca finalmente tomou coragem e a levou para um lugar isolado no parque. As luzes da cidade brilhavam ao fundo, criando uma atmosfera mágica.
"Eu preciso te dizer uma coisa," Rebeca começou, seus olhos fixos nos de s/n. "Eu estou apaixonada por você." A resposta de s/n foi um sorriso radiante, e ela puxou Rebeca para perto, sussurrando: "Eu também sinto isso."
O relacionamento delas era uma dança perfeita entre os treinos e os shows. Rebeca sempre encontrava um jeito de surpreender s/n com pequenos gestos, como flores após uma competição ou uma canção que ela mesma compôs. S/n, por sua vez, escrevia letras inspiradas nas conquistas e desafios de Rebeca, transformando sua vida em música.
Contudo, a vida não é feita apenas de momentos felizes. Com a proximidade das Olimpíadas, Rebeca enfrentou a pressão de treinos intensos e a expectativa de todo o país. S/n, ocupada com uma turnê, sentia a pressão do trabalho e a saudade da amada. O tempo se tornava escasso, e as conversas que antes eram diárias se tornaram raras.
Um dia, após uma competição, Rebeca se sentou sozinha em seu quarto de hotel. O cansaço e a pressão a atingiram com força, e ela percebeu que precisava de um tempo para si mesma. Com um nó na garganta, decidiu que era melhor terminar o relacionamento. Embora a decisão partisse de um lugar de amor, seu coração doía.
Quando s/n recebeu a notícia, a tristeza tomou conta. Elas se encontraram uma última vez no parque, o lugar onde tudo começou. "Você é uma parte de mim, Rebeca. Eu sempre vou te amar," s/n disse, a voz embargada. "Eu também, mas precisamos seguir nossos caminhos por agora," Rebeca respondeu, lágrimas escorrendo pelo rosto.
Elas se abraçaram com força, como se quisessem guardar aquele momento para sempre. O amor que construíram não desapareceria, mas a vida tinha outros planos. Ambas seguiram em frente, mas a memória do que viveram permaneceria em seus corações, como uma canção que nunca deixa de tocar.
E assim, entre saltos e notas, Rebeca e s/n aprenderam que o amor pode ser lindo, mesmo quando não dura para sempre.
Os meses se passaram desde que Rebeca e s/n tomaram caminhos diferentes. Ambas estavam focadas em suas carreiras, mas o vazio deixado pela ausência uma da outra era palpável. Rebeca brilhou nas Olimpíadas, conquistando medalhas e reconhecimento, mas cada vitória parecia um pouco mais amarga sem a presença de s/n para compartilhar os momentos.
S/n, por sua vez, estava em meio a uma turnê de sucesso. Sua música estava tocando em rádios de todo o Brasil, e novos fãs a admiravam, mas, em cada apresentação, ela sentia falta de alguém que sempre a inspirou a ser melhor. As canções que escrevia agora eram impregnadas de saudade e nostalgia, refletindo os sentimentos que não conseguiam ser expressos em palavras.
Em uma noite de show, enquanto se preparava para subir ao palco, s/n decidiu que era hora de fazer algo diferente. Ela pegou o violão e começou a tocar uma nova canção, uma que tinha escrito pensando em Rebeca. A letra falava sobre amor, perda e a beleza dos momentos compartilhados, e, ao cantar, seu coração se encheu de emoção.
Quando as notas ecoaram pelo auditório, algo mágico aconteceu. O público estava encantado, mas no fundo da multidão, Rebeca estava ali, ouvindo cada palavra, cada acorde. O som da voz de s/n a transportou de volta àquele parque, às risadas e aos abraços que uma vez foram sua realidade.
Após o show, Rebeca lutou contra a vontade de se aproximar. O que ela diria? O que poderia mudar entre elas agora? Mas a música a chamava, e, com o coração acelerado, decidiu que precisava falar com s/n. Ela a encontrou nos bastidores, ainda radiante da apresentação.
"Oi," Rebeca começou, a voz trêmula. "Sua música foi linda. Eu estava lá... e… eu senti cada palavra."
S/n virou-se, surpresa, e um sorriso tímido surgiu em seu rosto. "Rebeca! Eu não sabia que você estaria aqui. Aquela canção… eu escrevi pensando em você."
As duas se encararam por um instante que parecia eterno. O passado, com todas as suas lembranças, pairava entre elas. O que começou como um reencontro casual logo se transformou em uma conversa profunda, onde as palavras fluíam como se o tempo não tivesse passado.
"Eu sinto sua falta," Rebeca confessou, o olhar carregado de emoção. "Tanto que me faz questionar se fiz a escolha certa ao nos separar."
"Eu também sinto falta de nós," s/n respondeu, os olhos brilhando. "Mas a vida tem nos levado por caminhos diferentes, e isso me deixa confusa. O que podemos fazer agora?"
Rebeca respirou fundo. "Podemos tentar ser amigas primeiro. O que você acha? Para ver onde isso nos leva."
S/n assentiu, concordando. "Sim, eu adoraria isso. Não quero perder a conexão que temos."
E assim, elas decidiram reencontrar a amizade que um dia as uniu. Começaram a se encontrar mais frequentemente, compartilhando cafés, treinos e jantares. Cada encontro era marcado por risadas e recordações, e, lentamente, a chama da conexão que uma vez tiveram começou a reacender.
Certa noite, enquanto caminhavam pelo Ibirapuera, Rebeca parou de repente. "E se fizéssemos algo juntas? Uma apresentação, você e eu. Uma forma de celebrarmos o que somos."
S/n sorriu, os olhos brilhando com a ideia. "Isso seria incrível! Uma mistura de ginástica e música… podemos criar algo único!"
As duas começaram a trabalhar na ideia, combinando a graça dos movimentos de Rebeca com a melodia da voz de s/n. As horas passavam voando enquanto ensaiavam, e a energia entre elas ficava cada vez mais palpável.
Mas enquanto se aproximavam, o medo do que poderia acontecer novamente começou a assombrar Rebeca. Poderiam realmente voltar a ser o que eram? E se o amor ressurgisse, desafiando a decisão que tomaram meses atrás?
Na noite da apresentação, o local estava lotado. A expectativa era alta, e as duas estavam nervosas, mas também animadas. No palco, os olhares se encontraram e, por um instante, todo o mundo ao redor desapareceu. Elas sabiam que estavam prestes a criar algo especial, algo que refletia não apenas suas habilidades, mas também a jornada que viveram.
E assim, entre saltos, notas e sentimentos revividos, elas se prepararam para o que seria uma performance inesquecível. O que o futuro reserva para Rebeca e s/n? Apenas o tempo dirá.
