Meu guarda costas

• Irene lá selva •

Olá, meu nome é Irene Lá Selva tenho 47 anos sou casada a vinte e três com Antônio Lá Selva um homem ganancioso e cruel de 68 anos. Não temos filhos por escolha dos dois, não nasci para ser mãe e não gosto de crianças, elas só atrapalham nossas vidas dando despesas e mais trabalho ainda. Nunca tive tempo para outros, sou muito ocupada cuidando de mim mesma, fazer o que se eu necessito de muitos cuidados.

Sou órfã de pai e mãe não sei se tenho irmãos e confesso que no começo da minha vida isso me doía muito, mas hoje em dia não me importo mais muito pelo contrário agradeço por não ter nenhum tipo de laço familiar com ninguém. Fui criada dos 15 aos 24 anos por Tereza a dona de um bordel de uma cidadezinha chamada Rio verde em Goiás, lá eu aprendi tudo que uma mulher pode fazer para enlouquecer um homem. Aprendi que o que eu tenho entre as pernas é meu maior tesouro. Depois que conheci a vida eu vi que o que move o mundo é o dinheiro, então decidi me dedicar a arrumar um marido rico

Foi aí que conheci o Antônio, recém viúvo sofrendo a perca da amada Ágatha, viajando a negócios vi ali minha oportunidade de mudar de vida consolar o pobre homem que de pobre não tem nada. Ele herdou do falecido pai uma fazenda rica em soja, me casei com ele e mudamos para nova primavera, uma cidadezinha pequena no interior do Mato Grosso. Poucos meses depois do casamento meu sofrimento começou e como sofri, ele abusava de mim fisicamente e psicologicamente, sempre deixou claro que não me amava e fazia questão de me lembrar de onde me tirou. Me traia com qualquer uma e me batia quando chegava bebado em casa. Depois de uns 3 anos aguentando todo tipo de humilhação dele eu dei um basta comecei a me envolver nos negócios da família e entender mais do agro, da soja. Tomei a frente e o comando da empresa já que ele não fazia muita questão. Depois que comecei a tomar conta de tudo nos mudamos para a capital do Mato Grosso, compramos uma mansão do jeito que eu queria em Cuiabá e de uma fazenda nos tornamos centenas e hoje somos os maiores da América Latina na produção de grãos. Hoje depois de 23 anos de casada agradeço ao meu marido por me forçar a ser quem sou.

Ele nunca me amou mas me ensinou muitas coisas principalmente a como ser má, cruel, gananciosa, e egoísta. Me ensinou a não amar e nunca, NUNCA confiar em ninguém, somente em mim mesma. Me ensinou a fazer os trabalhos sujos com as próprias mãos para não deixar rastros e nem testemunhas, me mostrou o que é o dinheiro e que tendo dinheiro eu tenho poderes, com isso eu descobri que eu sou a dona da porra toda, uma das mulheres mais ricas do mundo e também uma das mais desejadas. Com a ausência do meu marido eu tive que procurar na rua o que não tinha em casa, depois de uns 10 anos de casada comecei a ter casos extraconjugais, escolho a dedo meus amantes e gostos de homens no mínimo 10 anos mais novos que eu, alto e definidos de preferência, bombados não porque gosto de homens que aguentam muito tempo na cama, tenho que gostar dele e ter desejo quando o olho não bastar apenas ser bonito. Hoje em dia eu fico com o Caio e o Luigi dois garotos de programa que são meus favoritos mas confesso que tenho outros por aí quando enjoo deles. Só não posso deixar meu marido saber, ele me mataria sem pensar duas vezes

Há 5 anos entramos no mundo das drogas, hoje somos os segundo maiores na produção e distribuição de cocaína e maconha no país. Odeio ser a segunda por isso me envolvi com o Marino o dono do meu primeiro lugar. O antônio sempre quis a cabeça dele, como eu disse ele sempre foi muito ganancioso e gosta de ser o maior mesmo sendo eu a conquistar tudo sozinha enquanto ele fuma charutos e bebi Whisky caros. Muitos sabem dessa sede de sangue do meu marido, mas não sabem da minha, marino também era agrônomo e íamos aos mesmo eventos conhecíamos as mesmas pessoas ele era casado com a Graça uma loira bonita mais nova que ele mas acredite, muito fria e calculista. Então um belo dia em um desses eventos na capital da cidade ele deu em cima de mim, eu conhecia a fama de vagabundo dele e retribui o flerte, vi ali a oportunidade perfeita de tirá-lo do meu caminho

Tivemos um caso por uns 8 meses e em um belo dia eu o matei envenenado no apartamento dele, ele gostava de mim e no dia que se declarou eu encomendei sua alma, tomei muito cuidado em tudo que peguei, limpei o apartamento inteiro antes de ir embora, não deixei um rastro naquele lugar. Depois daquele dia o império dele começou a cair e o meu se tornou o maior, sendo assim o primeiro lugar que eu tanto desejava me deixando imensamente realizada

Até tentarem me matar a tiros na saída de um restaurante importante onde estava tendo um jantar dos agropecuaristas mais ricos do país.