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DULCE MARIA

A suíte era gigantesca e luxuosa, como todos os lugares que ele devia frequentar.

Christopher pediu licença e foi até a mesa onde estava seu notebook para enviar os tais documentos.

Fiquei admirando a forma elegante como se sentou e a habilidade de seus dedos ao digitar. Ele tinha mesmo pinta de presidente, aliás, aquele homem poderia ser um rei em qualquer país onde houvesse monarquia.

— O que foi, Dul? — ele perguntou depois de baixar a tela do notebook e me ver sorrindo feito uma idiota.

Todos os anos praticamente trancafiada naquela mansão, me fizeram criar o hábito de sempre aproveitar cada momento de liberdade que eu tinha longe de Blanca.

Então encarei Christopher por longos segundos e caminhei lentamente até parar à sua frente. Ele se manteve em silêncio, esperando para saber o que eu pretendia fazer, mas vi seu pomo de adão se mover quando ele engoliu em seco.

Aproveitei que ele estava sentado de frente para mim, com as pernas levemente abertas e me sentei em seu colo. Depois de garantir que ele não me afastaria, acariciei gentilmente seu rosto.

— Você daria um belo quadro, Sr. Uckermann — falei enquanto passava os dedos por suas sobrancelhas desenhadas.

— Isso é um elogio?

— Sim, é — confirmei e aproximei meu rosto do dele.

A mão direita de Christopher subiu pelas minhas costas e no instante seguinte estava, mais uma vez, sentindo o sabor da boca pela qual ansiei a semana inteira.

Meu ventre contorceu em euforia por estar beijando aquele homem de novo.

Deslizei meus dedos por seus cabelos sem me preocupar se estava bagunçando seu penteado sempre bem alinhado. Christopher também aproveitou aquele momento de luxúria para mordiscar minha boca e me apertar contra si.

Em pouco segundos sentia meu corpo mole e, ao mesmo tempo, aceso, vivo. Tinha certeza de que nenhum estudo seria capaz de explicar o que estava acontecendo comigo naquele momento.

Logo senti uma umidade tomar conta da minha calcinha e sabia que Christopher estava tão excitado quanto eu, pois dava para sentir seu membro rijo embaixo de mim.

Aquilo fez com que um tremor totalmente libidinoso tomasse meu corpo e fiquei pensando que, se apenas por ser beijada por aquele homem já estava sendo assim, imagine quando as coisas ficassem mais intensas entre nós.

— Uau, isso foi... — falei, desconcertada, quando afastei minha boca da dele.

— Eu sei — respondeu.

Se fosse qualquer outro cara eu estaria completamente desconfortável e até envergonhada, mas Christopher sempre fora um príncipe comigo. Eu sentia que ele gostava de mim e ficava à vontade em sua presença, independentemente da circunstância.

— Quero mais beijos — falei depois que acalmamos nossas respirações, roçando meu nariz no dele.

Ele fez como pedi, mas, dessa vez as coisas ficaram mais intensas e senti sua mão subindo por minha coxa, levando o tecido do vestido junto.

Eu nunca tinha ficado com um homem como ele, ainda mais de uma forma tão íntima, e sabia que deveria parar, só que aquilo estava tão bom...

Mesmo consumida por seus beijos quando ele se levantou comigo em seu colo e caminhou até a cama, onde me depositou e se deitou por cima, fazendo com que eu sentisse de maneira ainda mais intensa o quanto estava excitado.

O políticoOnde histórias criam vida. Descubra agora