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CHRISTOPHER


Anahí vinha me ligando desde o momento em que pisamos no parque e com toda certeza iria me infernizar por ter saído em público com Dul. Só que, pela primeira vez em muitos anos, eu não estava ligando para as consequências, deixaria para lidar com elas no dia seguinte. Tudo o que queria nesse momento era aproveitar a companhia da linda mulher à minha frente.

Era incrível como sua presença fazia de mim uma pessoa diferente, muito mais leve, relaxada e, inegavelmente, mais feliz.

Seu modo de enxergar a vida era admirável e isso se tornava nítido em cada coisa que fazia, a começar por seus pedidos, sempre tão simples.

Qualquer mulher na posição de minha namorada, iria aproveitar para pedir coisas materiais ou se aproveitar disso para aparecer, como já aconteceu no passado, mas Dul, não, ela ficava satisfeita com um passeio ao Central Park ou com o hambúrguer de um fast-food qualquer.

Estar com alguém assim era tão... libertador, eu não sabia que era essa leveza que faltava em minha vida até encontrá-la. Dulce Maria Saviñon estava sendo uma espécie de refúgio, um oásis em meio aos problemas e compromissos que eu enfrentava todos os dias.

Peguei sua mão, guiei-a a até o banheiro e, sob meu olhar atento, ela começou a tirar as roupas. Era tão linda com seu corpo cheio de curvas delicadas e seios perfeitos...

Saber que somente eu a tinha visto daquela maneira, despertava meu lado primitivo; não queria que mais ninguém visse o que me pertencia.

Um tanto possessivo, eu sei, mas depois da noite que tivemos, não havia como negar que ela era minha, assim como eu era dela.

Aquela mulher tinha conseguido despertar uma paixão que até então eu desconhecia. Sim, eu cheguei a gostar de duas namoradas que tive no passado, mas era um sentimento mais controlado, nada comparado ao que sentia quando colocava os olhos em minha doce Dul, que nesse momento me olhava com imenso desejo, como se eu fosse o homem mais lindo do mundo.

Ajudei-a a entrar na banheira e fiquei observando enquanto seu corpo mergulhava e sumia por baixo da espuma.

— Sua vez, Sr. Uckermann — disse ela depois de se acomodar em uma das extremidades.

Sorri de sua ousadia e, vagarosamente, comecei a me despir, tomando cuidado para não quebrar o contato visual.

Enquanto me livrava das peças, a safada perscrutava meu corpo. Seu olhar era sugestivo e o fato de seus dentes morderem o lábio inferior com certa intensidade, me dizia que havia bastante ansiedade também.

Sem qualquer pudor, seus olhos se fixaram em meu pau, ereto e pulsante de desejo por ela.

Louco para sentir seu corpo, entrei na banheira e me escorei na extremidade oposta. Na mesma hora Dul se colocou entre minhas coxas.

Deslizei as mãos pelas laterais de seu corpo e a puxei para perto, quase encaixando nossos sexos.

Meu Deus, ela era uma delícia!

Gostosa, feminina, delicada... Tê-la ali em meu colo, nua e toda molhada daquele jeito, me deixou completamente louco.

Aproximando-se ainda mais, ela tomou meus lábios de maneira faminta, como se quisesse se alimentar dos meus beijos.

— Quero você — sussurrou.

— Sou todo seu, Dul.

Ela sorriu e desceu a mão até encontrar meu pau, que estremeceu ao seu toque, então, posicionou-o em sua entrada e, com cuidado, foi introduzindo-o dentro de sua boceta quente e apertada.

O políticoOnde histórias criam vida. Descubra agora