Um Amor em Crescimento.
Com a chegada do quarto mês da gravidez, o clima na mansão de Pietro e Vicky estava radiante, mas também cheio de desafios. Pietro se tornara um futuro pai extremamente carinhoso e, de certa forma, um pouco "babão". Ele estava sempre ao lado de Vicky, fazendo questão de atender todos os seus desejos e confortá-la durante os episódios de enjoo. Era como se sua única missão na vida fosse garantir que a noiva estivesse feliz e saudável.
Vicky, por sua vez, estava deslumbrante e confiante, mesmo com a barriga crescente. Ela havia encontrado um equilíbrio entre o treinamento intenso e os cuidados necessários durante a gravidez. Nos treinos, Vicky demonstrava uma habilidade excepcional, fazendo jogadas extraordinárias que deixavam todos ao redor admirados. A paixão pelo esporte ainda ardia em seu coração, e seu talento continuava a brilhar, mesmo com a nova vida crescendo dentro dela.
Durante um treino em um dia ensolarado, Vicky estava especialmente focada. Cada saque, cada movimento era executado com uma precisão impressionante, e sua energia contagiante inspirava todos os que a cercavam. No entanto, Alan, sempre atento, começou a perceber que algo estava errado. Ele notou que as mãos de Vicky estavam machucadas, as palmas vermelhas e com pequenas bolhas devido ao esforço excessivo.
— Vicky! — gritou Alan, interrompendo o treino e chamando sua atenção. — Pare agora!
Vicky virou-se, surpresa com a interrupção. A expressão preocupada do avô fez seu coração disparar.
— O que houve, vovô? — perguntou, um pouco ofendida, mas preocupada com a aparência de suas mãos.
— Você está se esforçando demais. Olhe para suas mãos! — ele exclamou, caminhando em direção a ela. — Você precisa cuidar de si mesma e do bebê. Não vale a pena machucar-se assim.
Pietro, que estava observando do lado, se aproximou rapidamente, preocupado. Ele segurou a mão de Vicky, analisando as pequenas lesões e franziu a testa.
— Você deveria ter me avisado, meu amor. Eu não quero que você se machuque — disse ele, sua voz suave, mas cheia de preocupação.
Vicky sorriu, tocando o rosto de Pietro. Ela sabia que ele sempre se importava com ela, mas a paixão por treinar e melhorar suas habilidades era forte.
— Eu estou bem, realmente. Só estou tentando me manter ativa, e às vezes me deixo levar — respondeu ela, tentando tranquilizá-los.
— Atividade é importante, mas não a ponto de se machucar — Alan insistiu, seus olhos firmes. — Eu não vou permitir que você continue assim. Vamos fazer uma pausa e cuidar dessas mãos.
Com relutância, Vicky concordou, sabendo que era para seu próprio bem. Pietro, sempre o apoio que ela precisava, pegou um kit de primeiros socorros e começou a tratar das machucaduras com delicadeza, enquanto Alan buscava uma pomada para aliviar a dor.
— Obrigada, amor — disse Vicky, olhando nos olhos de Pietro, sentindo-se grata pelo cuidado dele.
— Para sempre — respondeu ele, selando o momento com um beijo suave.
Enquanto o avô de Vicky observava o casal, um sorriso satisfeito se formou em seu rosto. Ele sabia que Pietro era o parceiro perfeito para sua neta, e isso trazia um conforto indescritível ao seu coração.
Assim, naquele dia ensolarado, a quadra de tênis testemunhou não apenas a habilidade de uma jogadora talentosa, mas também o crescimento de um amor que florescia, pronto para enfrentar todos os desafios que a vida lhes apresentasse. A barriguinha de Vicky crescia, assim como os laços que uniam os três, prometendo um futuro brilhante e repleto de amor.
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Rivais em Quadra!
RomanceBoa Tarde, Queridos Leitores! Em Rivais em Quadra, a adrenalina das competições de tênis se mistura ao fogo de uma paixão proibida. Entre saques poderosos e olhares intensos, dois adversários não apenas disputam o topo do ranking, mas também o contr...