🩷 Bang Chan 🩷

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O som da notificação ecoou pelo local silencioso

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O som da notificação ecoou pelo local silencioso. S/N, que estava deitado no sofá, pegou o celular e leu a mensagem de Jeongin: "Hyung, não sei se ele te contou, mas Chan hyung está doente. Disse que era só uma febre, mas está de cama desde ontem."

A expressão de S/N mudou de preocupação para indignação em questão de segundos. Como assim Chan estava doente e não o avisou? Apenas um dia antes, Chan tinha mandado uma mensagem breve dizendo que não poderia sair porque estava atolado com a produção de uma nova música. Agora, S/N entendia que aquilo era uma desculpa.

Sem pensar duas vezes, ele se levantou, pegou um casaco e saiu apressado. O caminho até o apartamento que Chan dividia com Jeongin não era longo, mas, naquela manhã nublada, a ansiedade fez cada minuto parecer uma eternidade. O vento frio cortava o rosto de S/N, mas ele mal sentia, focado em confrontar o namorado e cuidar dele ao mesmo tempo.

Ao chegar, bateu na porta algumas vezes antes de Jeongin aparecer, um pouco surpreso ao vê-lo ali tão cedo.

— Hyung, achei que só viesse mais tarde. — Jeongin deu um passo para o lado, permitindo que S/N entrasse no lugar —

— Onde ele está? — S/N perguntou direto, a preocupação transbordando em sua voz —

— No quarto. Está dormindo, mas você pode entrar.

S/N caminhou até o quarto e abriu a porta devagar. A luz suave que entrava pela janela desenhava sombras na parede, e lá estava Chan, encolhido sob as cobertas. O rosto dele estava mais pálido do que o normal, com a testa suada e os cabelos bagunçados. Ele parecia tão vulnerável que a raiva de S/N quase desapareceu, dando lugar a uma onda de carinho e preocupação.

Chan se mexeu levemente, despertando com o som da porta. Seus olhos inchados se abriram lentamente, e ele pareceu confuso ao ver S/N parado ali.

— S/A? O que você tá fazendo aqui? — a voz de Chan saiu fraca, e ele tentou se sentar, mas uma tosse o impediu —

— Você acha mesmo que eu não ia descobrir? — S/N cruzou os braços, mas sua expressão preocupada o denunciava — Disse que tinha um compromisso de produção, mas estava aqui doente o tempo todo. Por que mentiu? — Chan baixou os olhos, um sorriso leve e cansado se formando em seus lábios —

— Eu... Não queria te preocupar. Sabia que você viria correndo, e eu não queria te tirar dos seus planos.

— Planos? — S/N suspirou e se aproximou, se sentando na beira da cama — Chan, você é mais importante que qualquer outra coisa.

Chan fechou os olhos por um momento, absorvendo aquelas palavras que aqueciam seu coração mesmo em meio à febre. Ele queria responder, mas a verdade era que se sentia fraco demais. Antes que pudesse pensar em algo, sentiu a mão de S/N tocando sua testa, verificando a temperatura.

— Você está queimando, amor. — S/N murmurou suavemente, sentindo a pele quente sob seus dedos — Onde tá o remédio? Você tomou algo?

Chan apontou vagamente para a mesa de cabeceira, onde um frasco de analgésico e um copo d’água estavam esquecidos. S/N pegou o remédio, ajudando Chan a se sentar um pouco para que pudesse tomar.

— Vai com calma. — S/N segurou a nuca de Chan, o guiando enquanto ele bebia a água. O gesto era simples, mas carregava uma ternura que fez Chan fechar os olhos novamente, desta vez com um suspiro aliviado —

— Obrigado por vir. — Chan sussurrou quando se deitou de novo. O olhar dele encontrou o de S/N, e naquele momento, mesmo com a febre e a exaustão, ele se sentiu sortudo —

— Não precisa me agradecer por isso. — S/N sorriu e afastou uma mecha de cabelo que estava colada na testa suada de Chan — Você não vai se livrar de mim tão fácil.

Chan riu fraco, mas o som logo se transformou em uma tosse seca. S/N, atento, pegou um pano úmido e o passou suavemente pela testa e pescoço do namorado.

— Por que faz isso? — Chan perguntou de repente, a voz ainda fraca, mas os olhos curiosos — Você sempre cuida tão bem de mim, mesmo quando não mereço...

— Porque eu te amo, seu bobo. — S/N respondeu sem hesitar, o rosto suavizando ao ver a expressão surpresa e grata de Chan — E, para ser honesto, eu fiquei com raiva de você por mentir, mas agora só consigo pensar em como te ajudar a melhorar logo.

Chan olhou para S/N com um brilho nos olhos, sentindo uma mistura de culpa e felicidade. Ele estendeu a mão, segurando a de S/N, os dedos se entrelaçando de forma natural.

— Me desculpe por não ter te contado. — Chan disse, a sinceridade evidente em sua voz — Achei que podia lidar com isso sozinho.

— Não precisa lidar com nada sozinho, Chan. — S/N apertou a mão dele, deixando claro que estaria ali para qualquer coisa — Eu estou aqui, sempre vou estar.

O quarto ficou em silêncio por alguns minutos, com apenas o som da respiração de Chan e o ocasional movimento de S/N arrumando a coberta ou trocando o pano. Jeongin apareceu na porta com uma expressão satisfeita ao ver os dois juntos.

— Hyung, vou sair para comprar mais comida. Vocês vão ficar bem?

S/N assentiu, agradecendo silenciosamente pela compreensão de Jeongin. Quando o mais novo saiu, Chan fechou os olhos, sentindo o cansaço retornar. Mas, dessa vez, ele não se sentia só. A presença de S/N ao seu lado trazia uma paz que nenhuma dose de remédio conseguiria.

— Descansa, Chan. Eu vou estar aqui o tempo todo. — S/N sussurrou, acariciando a mão de Chan até que ele voltasse a dormir, desta vez mais tranquilo —

Enquanto Chan mergulhava num sono mais profundo, S/N ajeitou a coberta sobre ele e se sentou ao lado, observando o rosto do namorado. Apesar do cansaço e da doença, Chan ainda parecia ser a pessoa mais forte que S/N conhecia. Mas mesmo as pessoas mais fortes precisavam de alguém para cuidar delas de vez em quando. E S/N estava lá para ser esse alguém, sempre que fosse necessário.

E, naquele momento, isso era tudo o que ambos precisavam.

nós pessoas meio Chan que não gostam de dizer pros outros quando tá passando mal kkkkk

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nós pessoas meio Chan que não gostam de dizer pros outros quando tá passando mal kkkkk... a

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