Cada vez mais o reino entrava em colapso por falta de comida na região. As chuvas abundantes destruíam o solo e não havia chance alguma de crescer algum legume. Eu estava ficando preocupado com o caos que podia se tornar e tinha medo de não conseguir controlar.
Meu único problema não era só o reino, havia minha filha.
Sophia Catarina Roulx, herdeira do trono.
Vista pela ultima vez em 14/ 07 ás 15:00 comprando frutas na feira mais próxima.
Ela era muito parecida com a mãe e eu sempre acreditei que fosse reconhecê-la. Quem a reconheceu foi a minha esposa quando foi cumprimentar algumas pessoas da aldeia. Logo perdemos-a de vista e não sabíamos mais sua localização.
Eu estava rabiscando no papel alguns poemas que eu fiz para minha desaparecida filha quando a criada entrou.
Ela, provavelmente, viria trazendo meu chá e ficou parada sem saber o que fazer.
- Deixe na mesinha - Ordenei.
Como podiam trazer criadas tão jovens e ainda sem experiência para o meu quarto? Eu não gostava de dar ordens porque eu parecia rude, por isso, sempre quis senhoras em meu quarto e não jovens.
Novamente a insolente ficou parada sem saber o que fazer.
- A que tem a flor vermelha da minha esposa. - Digo e ela se move em direção á mesa.
Deixa na mesa e eu não me viro para olha-la apenas mando ela ir pegar um moletom, pois está frio.
Me levanto e tomo um pouco de chá, ate que está bom. Pego alguns biscoitos e coloco na minha boca.
A criada volta e finalmente eu me viro para pegar o tal moletom.
Levo um susto tao grande que parecia que meu coração ia sair da órbita e derrubo a xícara.
Ela... Ela ... Se parece com a minha esposa! E o pior... Com a minha filha perdida.
Os guardas entram e eu ainda não sai do choque, apenas engulo com dificuldade.
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A Herdeira Perdida
RomanceA vida de Catherine Alonzo muda no dia em que matam sua mãe e fica entre a vida e a morte. Jogada no deserto sem ajuda alguma ela tenta sobreviver e com a ajuda de um homem ela consegue chegar a cidade e percebe que é a herdeira de uma fortuna que...