Entrando no apartamento, Christopher deixou as chaves do carro no aparador ao lado da porta. Na manhã daquele sábado, enquanto Dulce ainda dormia, aproveitara para visitar os pais e para buscar algumas roupas e correspondências em seu apartamento.
Deixando a mala ao lado do aparador e vendo Tom se aproximar, Christopher o pegou no colo assim que ele se enroscara em suas pernas.
Ucker: Oi, pequeno. Por que não está cuidando da mamãe, hum?
Escutando Tom miar, Christopher riu e lhe coçou a orelha, estreitando os olhos e sentindo seu coração disparar ao escutar Dulce lhe chamar em um gemido.
Correndo até o quarto e vendo a esposa sentada na cama com a mão na perna esquerda, aproximou-se dela enquanto deixava Tom ao lado.
Ucker: O que foi? Tá sentindo dor? Quer ir ao hospital?
Dul: Estou com câimbra.
Ucker: Porra, Dul! Me assustou! Achei que fosse algo mais grave.
Dul: Só cala a boca e me ajude, sim?
Sentando-se na cama e pegando a perna dela, Christopher passou a massagear suavemente a região enquanto escutava ela lhe xingar pela dor que sentia.
Dul: Por que me engravidou, hein? (resmungou fazendo-o rir baixo)
Ucker: Nem vem reclamar porque você adorou fazer esse bebê.
Dulce corou ao ver o sorriso malicioso dele e voltou a deitar na cama, puxando Tom para que ele ficasse mais próximo do seu corpo. Ao longo daquela semana haviam trocado diversas provocações cheias de segundas intenções e tinha receio de acabar se rendendo aos encantos do marido. Como ele ainda não havia avançado, imagina que ele não faria nada se não implorasse por aquilo afinal, apesar de todos os carinhos que estavam trocando, ainda reforçava a ele que estavam separados e que só estava aceitando tudo aquilo devido a fase delicada em que vivia.
Sentindo ele massagear a panturrilha e em seguida o pé, Dulce engoliu em seco ao sentir a mão dele subir até seu tornozelo em uma carícia suave. Estava cada vez mais difícil controlas os próprios hormônios e não imaginava que ficaria daquela forma visto que perdera completamente a libido no início da gestação.
Ucker: Está com frio? (perguntou ao sentir ela estremecer)
Dul: Não! (resmungou séria e o viu arquear as sobrancelhas)
Ucker: Interessante...
Vendo o sorriso malicioso dele, Dulce revirou os olhos e levou a mão ao ventre, acariciando o pequeno relevo por cima do tecido da camisola.
Dul: Caiu da cama? (perguntou ao notar as roupas que ele usava)
Ucker: Já passa das dez horas da manhã, Dul!
Dul: Sério? (perguntou surpresa e o viu assentir) Por que não me acordou?
Ucker: Eu deveria? Quis deixar você descansar. Não tinha motivo para acordar cedo hoje.
Dul: É... Acho que o seu filho queria um pouco de sossego também. Eu teria dormido mais se não fosse essa dor insuportável.
Ucker: Está melhorando?
Dul: Está sim! Você saiu? Aonde foi?
Ucker: Fui visitar os meus pais e fui buscar algumas roupas no meu apartamento.
Dul: Está com saudades de lá? Este apartamento é seu, mas é bem mais simples que o outro.
Ucker: É claro que sinto falta de estar lá, tem certos confortos que estou acostumado que lá tem e aqui não, mas acredite, eu estou feliz por estar aqui. Desde que nos separamos e você veio para cá, eu não estava me sentindo feliz lá. Aquele lugar não é o mesmo sem você!
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Endless Love - Vondy
RomanceCom a mãe doente e com milhares de dólares em dívidas, Dulce não esperava reencontrar seu antigo amor de escola com quem vivera os melhores momentos de sua vida. Com Christopher lhe oferecendo um emprego e a chama do amor reacendendo, a última coisa...