Bianca é uma menina que tinha o grande sonho de ser uma modelo mundialmente famosa, mas em dias é em segundos... os seus sonhos vão por "água abaixo" antes mesmos de seus sonhos, apenas com 17 anos ela tem que passar por momentos tanto quanto assust...
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O avião particular já estava no ar há algumas horas, e tudo parecia tranquilo. Bianca estava relaxada ao meu lado, com a cabeça encostada no meu ombro enquanto assistia algo na tela do assento. De vez em quando, eu sentia sua mão acariciar levemente a minha barriga, onde nossos três pequenos estavam crescendo.
Eu estava ansioso. Ansioso pra caramba. Nossa lua de mel finalmente tinha começado, e por mais que eu adorasse o caos da nossa vida com todo mundo por perto, eu queria esse tempo só com ela.
Mas foi então que percebi algo estranho.
Bianca, que até então estava tranquila, ficou muito quieta de repente. Eu senti seu corpo ficar mais tenso ao meu lado e, quando olhei para ela, vi que seu rosto estava pálido.
Tom — Bianca?
Ela não respondeu de imediato. Engoliu seco, fechou os olhos e respirou fundo.
Bianca — Tom... — Sua voz saiu baixa, e eu notei que ela segurava o braço da poltrona com força. — Eu não estou me sentindo bem.
Meu coração deu um salto.
Tom — O que você está sentindo? Dói alguma coisa? É os bebês? — Minha mão foi automaticamente para sua barriga.
Bianca — Não sei... — Ela fez uma careta. —Acho que foi o jantar... Ou o balanço do avião... Ou talvez só nervosismo.
Merda.
Eu apertei o botão de chamada para a aeromoça no mesmo instante.
Tom — Ei, calma... Respira fundo. — Peguei sua mão, apertando levemente. — Vamos ver o que está acontecendo.
Ela assentiu, mas eu via que estava desconfortável. Bianca tentou mudar de posição, mas qualquer movimento parecia piorar seu mal-estar.
A aeromoça chegou rápido, e eu expliquei a situação.
Aeromoça — Provavelmente é um mal-estar comum da gravidez, senhor Kaulitz. Algumas grávidas sentem enjoos mais intensos em viagens de avião. — Ela disse com calma.
Bianca fez uma careta.
Bianca — Bem, eu definitivamente sou uma delas.
A aeromoça nos trouxe água e algumas bolachas salgadas, explicando que isso poderia ajudar a estabilizar o estômago dela. Eu segurei o copo enquanto Bianca bebia devagar, respirando fundo entre os goles.
Tom — Quer deitar um pouco? — Perguntei, ajeitando um travesseiro ao lado dela.
Bianca — Acho que sim... — Ela se recostou, fechando os olhos por um momento.
Eu fiquei ali, segurando sua mão o tempo todo. Se fosse possível, eu trocaria de lugar com ela naquele instante. Odeio vê-la desconfortável.
O voo seguiu, e aos poucos Bianca parecia melhorar. Depois de um tempo, ela abriu os olhos e olhou para mim, com um sorrisinho fraco.
Bianca — Ei, eu tô bem.
Tom — Tem certeza? Porque se precisar, eu mando esse avião voltar agora mesmo.
Ela riu fraco.
Bianca — Para, seu exagerado... Eu quero nossa lua de mel.
Suspirei, ainda preocupado, mas aliviado por vê-la um pouco melhor.
Tom — Tá bom... Mas qualquer coisa, você me avisa, entendeu?
Bianca — Sim, senhor Kaulitz. — Ela brincou, me dando um selinho.
Eu sorri, puxando-a para mais perto.
A viagem ainda não tinha nem começado direito, e eu já sabia que seria uma experiência intensa. Mas, desde que Bianca e nossos bebês estivessem bem, eu aguentava qualquer coisa.
─── ❖ ───
Depois de longas horas de voo – e um leve surto meu por conta do mal-estar de Bianca – finalmente pousamos no nosso destino: as Maldivas.
O jatinho particular nos deixou no aeroporto principal, mas ainda tínhamos um trajeto de barco até nossa vila particular sobre o mar. A noite já caía, e o céu exibia tons alaranjados e lilases, refletindo sobre as águas cristalinas. Era o cenário perfeito.
Bianca segurava minha mão enquanto caminhávamos em direção ao píer onde o barco nos esperava. Eu percebi que ela já estava bem melhor, sua expressão serena enquanto admirava a paisagem ao nosso redor.
Bianca — Isso é tão lindo... — Ela suspirou. — Nunca imaginei que viria para um lugar assim.
Passei um braço ao redor de sua cintura, beijando o topo de sua cabeça.
Tom — Eu faria qualquer coisa para te ver feliz.
Ela olhou para mim e sorriu daquele jeito que sempre mexia comigo.
Bianca — Então vamos aproveitar, meu anjo.
O trajeto de barco foi curto, mas suficiente para nos deixar completamente imersos no cenário paradisíaco. O cheiro do mar, o som das ondas batendo levemente contra a madeira do píer, o vento bagunçando os cabelos de Bianca – tudo era perfeito.
Assim que chegamos à nossa vila particular, um mordomo nos recebeu e nos apresentou o lugar. Era um bangalô luxuoso sobre a água, com paredes de vidro, um deck privado com piscina infinita e uma jacuzzi ao ar livre.
Eu não conseguia tirar os olhos de Bianca enquanto explorávamos o espaço. Ela estava radiante, os olhos brilhando de excitação.
Bianca — Tom, olha isso! — Ela abriu as portas de vidro que davam para o deck e correu até a beira da piscina. — Estamos literalmente sobre o mar!"
Ri, caminhando até ela e abraçando-a por trás.
Tom — Gostou? — Murmurei em seu ouvido.
Bianca — Gostei? Eu amei! — Ela se virou nos meus braços, passando os braços ao redor do meu pescoço. — Isso é um sonho...
Tom — O nosso sonho. — Sussurrei antes de beijá-la.
O beijo foi lento, intenso. Eu podia sentir o gosto do sal no ar, a brisa morna contra a nossa pele, e o calor do corpo de Bianca colado ao meu. Eu queria eternizar aquele momento.
Bianca — Vamos aproveitar a piscina? — Ela sugeriu, mordendo o lábio inferior de um jeito tentador.
Tom — Você não precisa pedir duas vezes.
Ela riu, e logo estávamos dentro da água morna, iluminada pelas luzes embutidas no deck. O céu estava estrelado, e o silêncio ao nosso redor era quebrado apenas pelo som das ondas e nossas respirações.
Bianca — Sabe o que é mais louco? — Bianca disse, apoiando-se nos meus ombros.
Tom — O quê?
Bianca — A gente começou tudo do jeito mais caótico possível. Você, um mafioso temido. Eu, uma modelo que não fazia ideia no que estava se metendo." Ela riu. "E agora estamos aqui, casados, esperando três bebês... e em um paraíso desses.
Tom — Pois é. — Beijei a ponta do nariz dela. — O destino foi generoso conosco.
Bianca — Ou foi você que fez acontecer. — Ela sorriu.
Tom — Eu só segui meu coração.
Ficamos ali, abraçados dentro da piscina, aproveitando a sensação da água ao nosso redor e a certeza de que aquele momento era só nosso.
Naquela noite, não existiam problemas, máfias ou preocupações. Só existia nós dois... e os trigêmeos kkkkkkk