capítulo 58.

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★ 27 DE JANEIRO DE 2010 ★

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★ 27 DE JANEIRO DE 2010 ★


Acordei sentindo um peso sobre mim.

Abri os olhos devagar e vi Bianca praticamente esparramada sobre meu peito, dormindo profundamente. Sua barriga já estava bem grande, e ela parecia mais confortável dormindo daquele jeito—mesmo que isso significasse esmagar metade do meu corpo.

Sorri, passando a mão suavemente pelos seus cabelos. Mas, assim que tentei me mover…

Bianca — Hmm… nem pensa em sair da cama, Kaulitz. — A voz dela saiu meio embolada pelo sono.

Tom — Amor, eu só queria respirar um pouco… —  Brinquei, e ela resmungou, se aconchegando ainda mais.

Bianca — Fica quietinho, eu tô confortável.

Revirei os olhos, mas deixei ela ficar. Se a rainha queria usar meu peito como travesseiro, que assim fosse.

DE MANHÃ:

Depois de mais um tempo enrolando na cama, finalmente conseguimos levantar. Bianca foi tomar banho enquanto eu fui até a cozinha da nossa vila pedir café da manhã.

O plano era simples: uma refeição tranquila e romântica. O que eu não esperava era que Bianca fosse fazer um escândalo por causa de uma panqueca.

Bianca — Isso tá queimado! Olha essa cor, Tom! — Ela ergueu a panqueca no ar como se fosse um objeto amaldiçoado.

Tom — Amor… tá normal.

Bianca — Isso é carvão disfarçado!

Tom — Bianca, você tá exagerando…

Bianca — Eu tô grávida de trigêmeos, eu tenho direito de exagerar!

Eu tentei segurar o riso, mas a expressão indignada dela era hilária. No final, tive que pedir mais panquecas e supervisionar o chef para ter certeza de que a cor estivesse do agrado da minha esposa exigente.

(Ela amou, mas é claro que fingiu que ainda estava desconfiada.)

A TARDE:

Depois do café da manhã (e do episódio das panquecas), decidimos ir até a praia particular da nossa vila.

A ideia era só relaxar na areia e curtir o mar, mas Bianca, como sempre, teve outra ideia.

Bianca — Vamos andar de caiaque! — Ela disse, empolgada.

Tom — Bianca, você tem uma barriga do tamanho de uma bola de basquete!

Bianca — E daí?! Eu posso remar sentada! Além disso, você vai fazer todo o trabalho pesado.

Suspirei, mas no final cedi. Grande erro.

A cena foi ridícula. Eu tentava remar enquanto Bianca ficava rindo e filmando tudo no celular. Mas o pior momento foi quando uma onda um pouco mais forte bateu no caiaque.

E adivinha?

Nós capotamos.

Tom — EU DISSE QUE ISSO IA DAR ERRADO! — Gritei enquanto emergia da água.

Bianca, ao invés de se preocupar, estava gargalhando tanto que mal conseguia respirar.

Bianca sso foi incrível! Vamos de novo!

Tom — Nem morto!

No final, voltamos para a areia encharcados, mas pelo menos ela estava feliz.

A NOITE:

Depois de um dia cheio de trapalhadas, Bianca decidiu que queria um jantar romântico no nosso deck.

Tudo estava perfeito: velas, comida incrível, vinho (só para mim, obviamente) e um céu estrelado.

A noite seria perfeita.

Mas aí… o desastre aconteceu.

Bianca, na sua felicidade de grávida, resolveu se movimentar demais na cadeira…

E caiu.

Tom — BIANCA!

Ela ficou sentada no chão por alguns segundos, em choque, e depois… começou a rir.

Bianca — Não acredito que eu caí no meio do nosso jantar romântico!

Eu ajudei ela a levantar, tentando me segurar para não rir também.

Tom — Você precisa ter mais cuidado, meu amor.

Bianca — Se alguém aqui tem que ter cuidado, é você, Sr. Equilibrista de Caiaque!

E assim, terminamos o dia da mesma forma que começamos: com Bianca zoando a minha cara.

Mas quer saber?

Eu não mudaria nada disso.

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