Capítulo Trinta e Três

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E hoje é quarta-feira! Eba. Eba. Eba.

Dia que a maluca da autora libera capítulo fresquinho para vocês!

Pois é, depois da brincadeira de domingo - aguardem, tenho planos de homenagear mais autoras boas e amigas queridas! - chegou a hora de mais um capítulo.

Antes de liberar a leitura: Muito obrigada pelo carinho, pela atenção, pelas palavras lindas que todas vocês deixam para mim no final do capítulo. Saibam que escrevo não para satisfazer meu ego, mas para compartilhar com vocês os mundos que tenho dentro de mim. Por isso, fico tão feliz em ver que vocês gostam e se divertem com o que eu coloco aqui. Obrigada!

Acabou o momento sentimental...

Vamos ao capítulo de hoje:

* * * * *

Traçando Planos

Alex é um cara prático, acostumado com pensamentos e ordens de uma maneira direta, sem enrolação. Após ouvir e absorver a história com todas as suas implicações, reparei que ele começava a ver sentido nos olhares e cuidados de Vargas comigo. Entretanto seu olhar me dizia que Alex desconfiava que eu e Vargas não estávamos contando toda a história.

"Certo, vamos aos fatos. Pequena, a Antonella contou tudo o que sabia, mas não entendemos como isso aconteceu, como ela teve acesso aos dados que nos apresentou. Sem contar que Tonia é uma negação explicando um plano. Por isso criamos aquele plano alternativo, mas quero que você conte tudo o que sabe e o que pensou e principalmente como descobriu quem ele é", fiquei pensando se um dia Alex pararia de me avaliar.

"Vamos pular algumas partes que já são do conhecimento de todos, como meu sequestro e tortura, por exemplo, mesmo que tudo comece aí. Na verdade, durante o cativeiro eu percebi, juntando pedaços de conversas, que o sequestrador tinha muito ódio do Connley e achava que eliminando sua família, faria com que o general sentisse uma dor tão grande quanto a que ele sentiu quando sua aldeia foi destruída em um ataque ou algo parecido. Eu fui libertada, e os dois homens desapareceram".

Vargas se remexia na cadeira, incomodado, e Alex não estava muito mais feliz já que sua paciência era muito curta, principalmente para ouvir várias vezes a mesma coisa.

"Al, você acha mesmo que temos que envolver William e Edward nisso? Prefiro lidar só com o nosso pessoal. Não é que não confie neles, mas não quero mais gente envolvida em meus problemas", minha intenção não era ofender, mas nunca se sabe quando William vai voltar a agir como um ogro sem cérebro.

"Você não me envolveu em nada, me ofereci para ajudar. Edward entrou porque confio nele mais do que em mim mesmo e ele pode ser muito útil na retaguarda. Como você mesma disse, família se protege. Continue", aquela afirmação eliminava a chance de sairmos da casa de William e da participação dele acabar por ali.

"Quando sofri o acidente na propriedade de vovô e Kazimir me encontrou, duas coisas chamaram minha atenção: um cheiro e uma frase. Achei que estava delirando de dor e febre, mas quando Vargas me entregou a faca que com que Aedus se cortou e que foi deixada na janela do meu quarto no hospital, tudo fez sentido".

"Como assim um cheiro e uma frase?", Alex acreditava que eu tinha realmente imaginado aquilo.

"Kazimir Antonov não é um Antonov. Seu nome é Kazimir Sadulayev; Antonov é o sobrenome do marido da tia, do homem que o criou. E se você ainda não sabe de quem estou falando, ligue para o general e diga esse sobrenome a ele", falei olhando para Alex.

"Ele é o irmão do homem que a sequestrou?", Alex parecia não acreditar, aliás ninguém na sala parecia acreditar que eu poderia estar certa. "Como é que você pode ter tanta certeza?", foi literalmente um latido de Alex, isso deixava claro que além de não acreditar em mim, ele estava muito irritado com toda a besteira que eu estava falando.

Flor da PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora