Capítulo Cinquenta

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E estamos chegando ao final da história, mas alguns capítulos e vamos nos despedir dessa maluquinha e seus amores!

Segunda-feira eu publiquei duas partes seguidas, um presente para meus leitores crianças ou minhas crianças leitoras! Uma pequena retribuição ao carinho que recebo de vocês. Os comentários, o incentivo, as puxadas de orelha: amo cada palavrinha que vocês deixam.

Obrigada por acompanharem a história!

* * * * *

Eu mal conseguia respirar, ele me imprensava contra a parede e podia sentir seu desejo por mim. Will me beijava com força, não de uma maneira violenta, de forma nenhuma, era apenas desejo. Uma mão em meu seio, apertando, segurando, brincando com meu mamilo; a outra em minha bunda, puxando-me de encontro ao seu corpo.

Quando começou a beijar meu pescoço, eu aproveitei que ainda tinha um fio de raciocínio e o empurrei. Isso o atiçou ainda mais "Já disse que gosto de brincar, agora, eu vou te mostrar o quanto eu gosto".

"William, espere, precisamos conversar", consegui dizer uma frase completa.

"Depois que eu te comer de novo"

"AGORA"

Ele me largou e foi até o sofá no canto da parede, olhando-me como se fosse rasgar minhas roupas a qualquer momento, "Fale".

"Will. Eu... Você. Eu, nunca fiquei com ninguém antes do que aconteceu ontem, eu... Você não precisa. Foi ótimo, mas você não tem obrigação nenhuma comigo. Eu sei como você funciona, você fica com as mulheres e depois dispensa. Está tudo bem, não vou te cobrar nada. Ainda mais depois do que o Alex fez".

"Espera, você está tentando me dispensar? Me usou e agora vai jogar fora?". Ele parecia divertido, mas algo na voz dele mostrava uma raiva oculta. "Então eu vou falar e você vai ouvir até o final e depois, se ainda quiser falar alguma coisa. pode falar; mas só depois que eu comer você. Eu não tenho obrigação nenhuma de nada. Não estou aqui com você agora porque sou obrigado. Estou, porque quero estar. Não sabia que me importava tanto com você ou que sentia algo além de puro desejo, até te ver dançando na casa do seu avô. Quando eu vi a dor no seu rosto com a morte do seu amigo, o seu desespero, eu só queria te abraçar e fazer toda aquela merda sumir", ele soltou um suspiro profundo e começou a caminhar pelo camarote. "Não sou romântico como meu irmão. Eu sou possessivo, violento, grosso, até ontem eu nunca tinha feito amor com nenhuma mulher e fiquei com medo de ser o seu primeiro. Eu não sei tocar delicadamente, gosto de pegar, de apertar, de morder, de falar o que me vem à cabeça e pode apostar que tenho uma boca muito suja. Gosto de meter com força, de deixar marcas. Uns tapas na hora certa são muito divertidos. Gosto de amarrar. Mas eu me importo tanto, te desejo tanto, que descobri que ser mais calmo é tão bom quanto do meu jeito. Estou fervendo de raiva por que eu sei que você vai jantar com o filho da puta? Sim, eu estou. Se eu achasse que matar aquele porra fosse resolver seu problema, eu meteria uma bala na cabeça dele, agora".

Ele parou de falar, se jogou ao meu lado no sofá e me puxou para ficar ao seu lado no sofá, me segurando com força pelos ombros. "Se eu souber, se eu imaginar que ele beijou você, que ele tocou você, eu o mato. Sem me importar com nenhuma consequência. Mas coloque duas coisas na sua cabeça. Primeira, eu não estou aqui obrigado e a segunda, eu gosto demais de você. Você é minha desde o dia que te beijei aqui nessa mesma boate. Pode falar o que quiser agora".

"Você sabe que talvez eu tenha que fazer mais do que simplesmente beija-lo não sabe?"

"Você não vai beijar outra boca que não seja a minha, está decidido. Você só pode me beijar".

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele me puxou para cima dele, "Chega de merda, vou te ensinar como é que se cavalga de verdade, deixa eu sentir meu pau enterrado em você, rebola gostoso montada em mim".

* * * * *

Até a próxima!


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