Capítulo Cinquenta e Quatro

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Talvez minha consciência ache que vocês aceitam suborno... Segundo capítulo do dia para compensar minha mancada de não enviar os capítulos para revisão!

Ah! Esse é meio pesado e tem muita gente que vai me odiar... Tudo tem uma lógica!

Beijos Queridas(os)

* * * * *

Traição?

Kazimir me carregou até o carro, entregou as chaves do Corvette para o segurança, "Leve meu carro para casa, vou levá-la para o hotel com Nicholás, acho que o meu carro não vai oferecer conforto suficiente agora".

Com uma agilidade impressionante ele se acomodou no banco de trás comigo no colo, me apertando tão gentilmente quanto possível, me ajeitou em seu colo para que eu não sentisse muita dor "Anjo, você já teve uma cólica tão forte assim antes?".

Eu abri os olhos, mas não conseguia enxergá-lo direito, uma nova onda de dor subiu do meu ventre e acabou com a pouca resistência que ainda tinha. Gemi baixinho, exalando todo o ar dos meus pulmões. Ele sorriu e beijou minha testa, "Esqueceu que sou médico?", ele perguntou baixinho.

Ele acariciava meu pescoço de uma maneira sensual e com a outra mão começou uma leve massagem sobre meu ventre, pressionando com cuidado. Eu tentei protestar, dizer que aquilo iria piorar a dor, mas ele me pediu para ficar quieta e tentar relaxar e continuou desenhando círculos em minha nuca e pressionando meu ventre, sua mão agora passeava por toda a minha barriga, me tocando de maneira delicada, mas muito insinuante. Aquilo era mais que uma simples massagem.

Quando chegamos ao hotel, ele me carregou até a suíte, eu ainda tremia de dor, porém menos que antes. Ele me deitou na cama e deu um beijo leve em minha testa "Anjo, você está com febre!", ele parecia espantado, "Fique deitada quieta, eu já volto".

Alguns minutos depois ele voltou do banheiro sem as roupas, se não fosse a dor eu poderia ter apreciado a visão dos músculos desenhados e firmes do seu peitoral. O abdômen em gomos, o v que descia marcado na cueca branca, as coxas firmes e musculosas e as dezenas de tatuagens que ele exibia. Ele se sentou na cama e pegou meus pés, tirando minhas sandálias, abriu a lateral do vestido e passou o braço delicadamente por minhas costas, me ajudando a sentar e tirar minhas roupas, olhando fixamente nos meus olhos. Eu estava completamente nua em sua frente e ele só olhava meus olhos, "Eu preparei um banho quente, isso vai ajudar com a dor e também com a febre, vou pegá-la no colo para levá-la até a banheira. Desculpe, eu não quis me atrapalhar com camisa e sapatos, então tirei a roupa, mas fique tranquila, não precisa ter medo de mim".

Ele entrou na banheira me encostando em seu peito, eu podia sentir o calor de sua pele, seus músculos contra as minhas costas. Não tinha forças para resistir quando ele cruzou meus braços sobre meus seios e levantou um pouco minhas pernas, acariciando a parte de trás minhas coxas, "Relaxe, meu anjo, a água vai ajudar a diminuir a dor". Suas mãos subiam pelas minhas coxas chegando até a virilha e ele deixava os polegares fazerem uma leve pressão e então descia novamente. Era uma sensação tão boa que comecei a relaxar e me ajeitei melhor dentro da banheira. Então senti que ele estava excitado, duro contra minha bunda. "Habib, eu não posso...", suspirei, abaixando o rosto.

Ele deu um longo beijo em meu pescoço e sussurrou em minha orelha "Você é uma mulher muito bonita, não estou pedindo nada, é só uma reação natural. Eu só quero que você relaxe para a dor passar. Se te incomoda, eu posso sair agora e quando você terminar eu te ajudo a se vestir".

Me odiando pelo que tinha que fazer, eu me virei ligeiramente para olhar em seus olhos "Eu. Quero. Que você. Fique... Comigo". Ele analisou minhas palavras e minha expressão, tentando decidir se eu estava sendo sincera ou apenas jogando com ele. Depois de um tempo recomeçou a massagem em meu ventre, seus dedos se encontravam no meu púbis e depois se afastavam lentamente, até que eu sentia os polegares em minha lombar. Quando ele sentiu que eu relaxei, começou a subir as mãos por minhas costelas, eu as sentia quase chegando aos meus seios e então ele voltava até o púbis. Depois de dois minutos disso, eu soltei um gemido baixo. Minha respiração me traia, mostrando o quanto eu estava gostando do toque dele. Mas a não ser pela pressão que sentia em minhas costas, provocada por seu pênis endurecido, nada mostrava que ele estava excitado com o momento.

Flor da PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora