Capítulo Vinte e Nove

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E hoje é quarta-feira!

Para quem estava ansiosa esperando um capítulo, olha um fresquinho saindo...

E dessa vez teremos romance. Oba Oba Oba.

Corram para ler e me digam o que acharam. Porque a Bella ainda está no apartamento do William.

* * * * *

Depois de semanas dormindo mal, por conta dos treinos pesados com Alex e por não parar de me preocupar com mais um ataque, que talvez possa se tornar o fatal, talvez eu deva simplesmente desistir de tudo, parar com toda essa história e deixar que toda a loucura termine; ontem, na casa de campo da família Murray, foi a primeira noite que realmente dormi. Pouco importa que tenha sido na cama do William, a sensação de segurança me deixou tranquila. Tenho estado tão cansada, mas a verdade é que não me lembro de não estar esgotada, de não ser levada ao limite.

Por isso, acredito, que ao invés de me preocupar e entrar em pânico com tudo que estávamos planejando, simplesmente deixei minha mente vagar.

Voltei no tempo, para um tempo em que tinha meus avós comigo, meus irmãos estavam vivos e na medida do possível eu viva contente, mas não completamente feliz, não consigo me lembrar de alguma vez ter sido completamente feliz.

Claro que não foi só o cansaço que me derrubou. A tensão de discutir com Alex, o treinamento que minou minhas forças e mais de uma dose de whisky contribuíram para me deixar desatenta. Sou obrigada a concordar com Alex a esse respeito: álcool retarda os reflexos e tira a concentração.

Minha desatenção e relaxamento ficaram evidentes quando notei que meus amigos estavam saindo depois de discutirem como me proteger e ao mesmo tempo pegar Kazimir e quem mais estivesse por trás dele.

Mesmo vestida como estava, me preparei para deixar o apartamento de William. Era inadmissível que eu passasse a noite inteira com um homem, solteiro e que ainda por cima deixava claro que tinha sérias dificuldades em manter suas mãos para ele.

Alex estava mancando em direção ao elevador, "Onde você pensa que vai, Bella? Está tão acostumada a viver no conforto que esqueceu a lei das ruas? Você entrou em uma aposta porque quis. Se não tivesse se metido, se apenas eu tivesse perdido, você não estaria obrigada a pagar. Poderia alegar que eu não poderia apostar em seu nome. Mas você se meteu, entrou na jogada, agora tem que pagar".

A princípio estranhei que Alex me deixasse sozinha no apartamento de William, mas depois entendi sua intenção: me ensinar a não temer usar qualquer arma disponível para alcançar meu objetivo. E mesmo que não quisesse admitir, meu corpo era também uma arma.

Não tive outra escolha. Na verdade, eu até possuía uma, bastava sair pela porta; mas eu confiava que meus amigos jamais me deixariam para ser uma "presa" para William e não queria infringir as regras em que Alex se fiava.

Além do mais, por mais que William banque o macho alfa, ele é um lorde, ou será um dia. E ele tem irmãs, o que espero que signifique que ele nunca faria comigo, algo que não gostaria que alguém fizesse a elas.

Fiquei, também, por outros dois motivos - e confesso que um deles não é nem um pouco nobre: precisava entender o motivo de me sentir tão incomodada com a presença de William; e o segundo é bizarra curiosidade de descobrir até onde ele é capaz de ir com essa brincadeira.

Kazimir é um risco para minha vida, porém eu não o temo. Já William não representa um risco real à minha existência nesse mundo, mas mesmo assim me deixa agitada; toda vez que ele chega perto meu coração dispara, a boca seca. Fico confusa. bastava sair pela porta que ele nunca faria comigo algo que n cima deixava claro que tinha s

Flor da PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora