E eu aqui...na diretoria de uma escola que nem se quer sei o nome. Talvez seja "Escola: o adjetivo de inferno?".
Minha mãe, tá assinando uma papelada da minha matrícula nessa escola. E eu estou sentada ao lado da minha mãe, desenhando um casal de jovens(foto do desenho na mídia), ouvindo a conversa tediante da diretora com minha mãe.
Não que eu não goste de estudar e tals, mais é porque mudar de escola é realmente ruim.
Mas fazer o que? Se meus pais mandam em mim dia e noite, noite e dia.
Ser novata em uma escola que pra você só tem desconhecidos, é uma das piores coisas nesse mundo...acreditem!!
Minha mãe terminou de assinar uns papéis, que a diretora lhe deu, pelo menos a diretora parece ser legal. Parece...
Saímos da secretaria e fomos em direção ao carro de minha mãe.
Ah!! Esqueci de me apresentar:
Sou a Allyna Lauren Carter, mais de preferência as pessoas me chamam de "Ally", é um modo menor e mais prático de me chamar. Tenho 17 anos, não sou alta(isso não vem ao caso). Costumo ler muitos livros e ficar o dia inteiro estudando. Tiro notas boas. Amava a escola em que eu "estudava", mais como minha mãe me mudou de escola, só me resta obedecer. Tenho cabelos pretos, de tamanho médio. Olhos castanhos claros e minha pele clara. Não tenho acne, o que é bom pra uma adolescente!!Michelle(mãe)- Filha...Você vai amar essa nova escola.
Ela diz sorrindo enquanto dirigi.
Ally- Espero Que Sim Mãe...
Falo totalmente desanimada.
Michelle(mãe)-Não fica assim Allyna! Você vai conhecer pessoas novas, amigos novos!!
Ela fala empolgada. Como se ELA fosse mudar de escola!
Ally- Pretendo....
Michelle(mãe)- Quem sabe até um...namoradinho...?
Ela diz sorrindo. O que? Um namoradinho? Me poupe né!?
Ally- Me poupe né mãe? Desde quando eu tô dando bola pra garotos idiotas? Eu só irei me casar quando eu tiver uns 25 anos de idade, e só perderei minha "inocência" depois de casada, e outra eu não tô pra "Namoradinho", eu pretendo me apaixonar por alguém que realmente me ame. Que isso fique bem claro!!.
Falo mal humorada.
Michelle-...Ok.
Ela diz estacionando o carro na frente da nossa casa. Saio e bato a porta do carro com força.
Aquilo que minha mãe falou me machucou muito. Vocês devem tá se perguntando o porquê, se foi um comentário normal. No meu caso nem tão normal assim!
Não que eu não queira me apaixonar, só que antes eu tive um namorado que eu amava muito, depois de 2 anos de namoro "oficial", eu descobri que ele namorava minha irmã Allen. Sim...tenho uma irmã que só serve pra me perturbar.
Enfim, quando soube que meu namorado, estava me traindo com minha irmã, meu mundo desabou. Pra mim, tudo tinha acabado. E pra piorar as coisas minha irmã sabia que ele era meu namorado, mais mesmo assim ela ficou com ele. Me senti tão inútil.
Essa é a vida...
Depois de 3 anos passando por um psicólogo, o Dr.Fontinele, consegui esquecer o Guilherme(meu ex namorado). Enquanto a minha irmã...nem ligo.
Meu maior medo é de me apaixonar e acabar me machucando novamente.
Entro em casa e vejo meu irmão mais velho de 19 anos. Jake. Amo meu irmão, ele é o único aqui nessa casa que ainda se preocupa comigo. Jake tem os olhos azuis de causar inveja, cabelos meios castanhos, alto pra caramba, inteligente. Diria que o irmão que qualquer garota gostaria de ter.
Jake- Onde estava maninha?
Ele diz vindo me abraçar.
Ally- Fui fazer minha matrícula na nova escola...
Jake- Você não tá feliz né?
Ally- Unhum...eu não queria mudar de escola.
Jake- Eu sei maninha...mas você vai se adaptar logo a nova escola.
Ally- Acho que sim...
Ele me solta do seu abraço envolvente, e olha o celular.
Jake- Maninha vou ter que ir, vou ter que levar a Carol na casa da avó dela.
Ah é, meu irmão tem uma namorada chamada Carol, ela é morena, dos cabelos crespos, olhos azuis da cor dos olhos de Jake, então os dois adoram ficar se olhando, ela não é alta, mas muito bonita.
Ally- Ok...e manda Beijos pra Carol, depois falo com ela.
Jake- Mando sim...beijos.
Então ele saiu.
Meu irmão não mora aqui em casa, ele tem seu próprio apartamento. Ele não suporta a Allen, por isso que eu e meu irmão nos damos tão bem.
Vou até meu quarto, e quando abro a porta, vejo todas as minha roupas jogadas em cima da cama, alguns vidros de perfumes quebrados e jogados, meus CD'S espalhados e jogados no chão, as cortinas que ficavam na janela tiradas do lugar, algumas roupas minhas rasgadas, minhas revistas de bandas todos rasgados, completamente tudo!
Já bem sei quem fez isso:
ALLEN!!!
Que ódio, eu vou matar essa garota.
Ally- ALLEN!!!
Grito descendo as escadas indo até a sala, onde encontro a Allen se agarrando com um garoto aí.
Allen é um ano mais velha que eu e ela acha que pode fazer o que bem entender.
Allen- O que é?
Ela diz parando de beijar o garoto, que por sinal é meu....PRIMO!!! Oh Céus!! Era o que me faltava.
Ally- Nathan? O que tá fazendo aqui?
O nome do meu primo é Nathan, ele é um nojento e safado, só sabe usar garotas, depois "Tchau". Se meus pais saberem que a Allen tá se envolvendo com o Nathan...a culpada vai ser EU!!
Sim...todas as besteiras que a Allen faz a culpada sou eu. É como se eu fosse privilegiada com Isso, ao conceito dela.
Ally- Porque fez aquilo no meu quarto Allen? E Nathan...vá embora!!
Allen- Ele não vai pra lugar nenhum...e eu fiz aquilo no seu quarto porque eu estava procurando uma roupa pra sair hoje com Nathan, e outra queridinha...vai pro inferno e me deixa em paz!!
Ally- Allen se o papai ou a mamãe descobrir que você tá se envolvendo com o Nathan...
Allen- Você vai ser a culpada, já esqueceu que EU sou a preferida dos nossos pais?
Ela diz sorrindo vitoriosa.
Ally- Não...Não esqueci porque também eu nunca lembrei, e se você quer seguir essa sua vida de "Garota esperta", vai, segue em frente, essa sua esperteza toda é só falta de amor, de alguém que te ame de verdade, eu não sou a garota mais perfeita do mundo, mas também não sou tão chata a ponto de ninguém me amar, pelo menos tenho o Jake.
Dito isso, dou lhe as costas e subo as escadas indo até meu quarto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
"Apaixonada por um Rebelde"
RomanceNão sabemos o que amor é capaz de fazer. Muito menos a que situação iremos sentir este sentimento implícito. Quaisquer que seja o maldito motivo pra amar, de algum modo amamos. {Duas vidas opostas, que nunca imaginaram que um dia seriam tão próxima...