Um garoto muito lindo, por sinal, perguntou. Sayure levantou rapidamente e encarou o garoto com um olhar mortal.
Xxxxx- Não sabia que princesinhas gostavam de apostar corridas.
Ele disse sarcástico.
Sayure- Ah...Então era você o idiota que estava dirigindo a droga daquele carro.
Nesse momento Luke e eu nos levantamos, ficamos atrás de Sayure, porque parecia que ela queria matar o garoto.
O tal garoto olhava pra Sayure de uma forma confusa e ao mesmo tempo orgulhosa. Ele tem cabelos pretos que estão todo bagunçado e um pouco molhando, ele vestia uma calça jeans preta e com uma camisa polo e um jaqueta de couro preto por cima da camisa, ele me lembrou o Diego, seu modo de falar e de se vestir.
Xxxxx- Eu mesmo.
Ele falou se aproximando dela, Luke ficou com raiva, não consideraria raiva e sim "ciúmes".
Ally- É melhor a gente ir Sayure.
O garoto riu.
Xxxxx- Sayure? Você é do Japão?
Sayure- Não te interessa!
Xxxxx- Você é bem chatinha heim...
Sayure- Chatinha é sua avó!
Ela gritou.
Xxxxx- Wow! Cuidado com o que você fala garota!
Agora ele pareceu irritado e raivoso, Luke se aproximou de Sayure de uma forma meio "protetora".
Sayure- Eu falo o que eu quiser.
Xxxxx- Ah é? Então...continua com seu teatrinho sem graça!
Sayure- Tô morrendo de medo de você!
Ela disse irônica. O garoto se aproximou dela e a agarrou pelos braços brutalmente a fazendo ficar cara a cara com ele.
Sayure- Me solta seu imbecil!
Ela gritou tentando se livrar dos braços do garoto. Rapidamente, Luke se aproximou e puxou Sayure com toda força. Sayure veio até mim e me abraçou.
Luke- Você é um covarde.
Ele, literalmente, cuspiu as palavras na cara do garoto.
Eu não tô gostando nada, nada dessa situação. Vamos acabar em uma delegacia!
O tal garoto sorriu de um jeito meio debochado.
Xxxxx- Você é um idiota cara...Se liga.
Luke- Imbecil!
Luke deu um soco na cara do garoto, eu até me assustei, Sayure estava tensa. O garoto olhou Luke com raiva e logo acertou o canto de sua boca.
Sayure- Parem!
Ela gritou, a situação tá cada vez pior, eles querem se matar. Só pode!
Fechei os olhos na esperança de que aquilo tudo não passasse de um pesadelo.
Fui ouvindo o som se acalmar, mais umas vozes desconhecidas estavam falando de uma forma alterada.
Xxxxx- Você tá maluco cara? Não basta o que acabamos de aprontar e você já quer outro problema?!
A voz era masculina, e a pessoa gritava alterada, irritada e impaciente...
Espera!
Essa voz é bem familiar. Abri os olhos bem devagar, e vi que aquilo não era um pesadelo.
Sayure estava mais calma, mais muito assustada e abatida, já eu, nem eu sei como eu tô. Olhei em volta e vi Luke ofegante, e um pouco suado, mais o corte no canto de sua boca era bem pior. Além do mais ele tá com o olho roxo e tá latejando. Ai...Doeu até em mim.
Xxxxx- É melhor irmos pra casa.
Agora é uma voz feminina mais bem rígida. Olhei em direção de onde veio a voz, e lá estava: Uma garota dos cabelos curtos, acima dos ombros, a cor do cabelo é roxa, bem forte, os olhos claros, não vi a cor, só o brilho, ela tem minha altura, e parece ter minha idade. A roupa dela é bem estranha, uma calça jeans folgada em seu corpo, uma camiseta masculina, uma jaqueta quadriculada em vermelho, um all star meio sujo, e ela não tem nenhum tipo de maquiagem no rosto, e deu pra perceber uma tatuagem em seu braço parece ser uma fênix, bem legal. Ela é bonita, mais um pouco "descuidada". Só pra constar, a roupa dela é completamente preta. Toda preta!
Xxxxx- Tá olhando o quê patricinha?
A garota perguntou sendo arrogante comigo.
Não respondi a pergunta dela, só desviei o olhar, e me deparei com um homem enorme a minha frente, ele também usava uma roupa preta e aparentava ter uns 35 anos.
Logo me deparei com um rapaz baixo, e também usa preto. É impressionante a altura dele. Ele é o menor. Sorri ao ver ele, ele me lembrou o Arnold, daquela série antiga de televisão, mais o rapaz é maior. Bem maior em comparação com Arnold. Acho que ele tem 1,50m de altura. Ele é até alto!
Escutei a voz familiar.
Mais cá entre nós: Esse povo tá é de luto é? Todos usam preto.
A tal voz familiar falava um monte de coisas pro cara que bateu no Luke. Olhei pra ver se o conhecia. Ele estava de costas e o garoto que discutiu com Luke, bufava a cada palavra que o outro rapaz falava. Parecia dar broncas.
O rapaz da voz familiar se virou rapidamente de frente, e aí eu pude ver....Não acredito...Diego!
Ele paralisou ao me ver, assim com eu fiquei. Paralisada.
Voltei rapidamente até Luke e Sayure, nem sei porque nós ainda estávamos ali. Talvez esperando a polícia! (Brincadeira).
Tentei me esconder atrás do Luke, Sayure tentava limpar os machucados dele.
Luke- Tá se escondendo de quem Ally?
Vocês devem tá se perguntando o porque que eu estou me escondendo do Diego, se nós já nos conhecemos e tal...
Mais é que minha roupa tá muito curta, ousada, eu nem sei onde é que estava meu raciocínio quando coloquei essa roupa. Olha no que deu, seguir os conselhos da Sayure.
Se o Diego contar pro Sr.Robert que meu viu assim, tô morta! Por que com certeza o Sr.Robert vai falar para os meus pais. Aí sim eu vou tá morta. E além do mais, eles irão ficar com uma mal impressão sobre mim.
Ally- Vocês não tão vendo quem tá aqui?
Sussurrei.
Sayure/Luke- Não.
Responderam juntos.
Ally- O Diego.
Sussurrei novamente.
Luke- Ah. Vou lá falar com ele.
Ele disse se levantando, eu corri e segurei seu braço colocando toda minha força possível.
Ally- Tá maluco? Você não vai não.
Luke- Por quê?
Contei toda a história pra Luke e Sayure que me olhavam atentamente.
Vi que Diego e sua turma vinham até nós. Diego me encarou de cima a baixo, o que me deixou corada. A menina do cabelo roxo me olhava com ódio, o homem grandalhão nos olhava sério, o baixinho (sem preconceito) me olhava malicioso e sorria amigavelmente, o garoto que brigou com Luke olhava Sayure com raiva, e a Sayure também o encarava. Luke estava meio incomodado, eu encarava Diego e ele me encarava seriamente.
Eles eram todos estranhos, tirando Diego que já o conheço.
Se fosse pra colocar um nome nesse momento, colocava "Guerra de Olhares".
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"Apaixonada por um Rebelde"
RomanceNão sabemos o que amor é capaz de fazer. Muito menos a que situação iremos sentir este sentimento implícito. Quaisquer que seja o maldito motivo pra amar, de algum modo amamos. {Duas vidas opostas, que nunca imaginaram que um dia seriam tão próxima...