Sendo domado?

12.3K 1K 108
                                    

Gabriel Narrando

- Quero que vocês me tragam a Paula e a Joyce aqui dois v ouviram. - Falei pro Otávio e Paulo que saíram rápido do depósito, só em lembrar do olhar assustado que a Alice estava e vê seu rosto machucado um ódio enorme tomava conta do meu corpo.

- E aí loirinho. - O Rafael falou e se jogou ao meu lado no sofá.

- Que sorriso é esse aí?

- Acredita que sua irmã resolveu me da uma chance? Porra eu estou delirante cara. - Abri um meio sorriso e levantei uma sobrancelha.

- Acho bom você não pisar na bola com ela ou eu vou ser obrigado a corta teu pau fora. - Ele riu e bateu nas minhas costas.

- Você ta brincando né?

- Não. - Falei sério.

- Para com isso esse seu olhar psicótico me assusta mano.

- Eu estou falando sério, seja feliz maninho. - Apertei a mão dele e sorri.

- Cara você me assusta muito. - Eu gosto de assustar as pessoas, amo saber que elas tem medo de mim até minha irmã tinha mas a Alice não ela era a única que batia de frente comigo e era teimosa pra cacete, mas eu amava isso nela esse jeito arrogante de ser me encanta.

- Alô terra Gabriel. - O Rafael estava estalando os dedos na frente do meu rosto.

- Fala caralho. - Levantei e passei a mão pelo rosto.

- Cara você estava no mundo da lua, pensando em alguma gatinha né? - Respirei fundo e sentei na mesa olhando pro chão.

- Sim, na Alice. - Ele começou a rir, gargalhando de mim.

- Não acredito que a patricinha está Domando o Vagabundo quem diria hein. - Dei o meu olhar mais bravo pra ele que se calou.

- Você sabe que nenhuma mulher me doma, agora cala a porra da boca. - Ele estava se segurando para não rir e eu quis dar um belo soco na cara dele.

- Vai Rafael se manda.

- Ok, só não me bate ou eu vou chamar a Alicinha. - Joguei o meu chinelo em sua direção mas ele conseguiu sair antes.

- Filho da puta. - Gritei e ouvi o desgraçado rindo. Até parece que a Alice iria conseguir me domar isso ninguém conseguiu.

- Chefe elas estão aqui. - A Paula e Joyce entraram no depósito e me olharam.

- A Joyce vocês levam e dê um corretivo pra ela aprender a nunca mais encostar um dedo na Alice, quando eu mandar um rádio pra você traz ela de volta. Esse cabelo não está legal nela acho bom a gente cortar.- a menina era negra mas ficou branca quando eu disse sobre seu cabelo. - Podem ir. - Falei e depois que eles saíram eu fui até a Paula.

- Gabri... - Levantei minha mão a calando.

- Paula eu me pergunto quando você vai mudar e entender que eu não sou porra nenhuma sua foi só uma foda menina nada mais. - Ela me olhou e seu queixo tremeu.

- Eu te amo Gabriel, e não vou deixar que uma patricinha tire você de mim.  - Peguei ela pelos ombros e a sacudi forte.

- Não começa com o derramamento de lágrimas você e a vaca da Joyce foderam o rosto da Alice, se algo pior acontecesse com ela vocês duas estariam mortas.

- Você está cego por essa vaquinha. - Virei minha mão em seu rosto e segurei seu cabelo forte até ela gemer de dor.

- Eu quero você longe da Alice ouviu?

- Já falei que vou tirar ela do nosso caminho. - Pressionei ela contra a parede, seu rosto estava vermelho onde eu havia batido.

- Paula se você encostar mais um dedo nela eu juro que vou cortar sua mão fora, você sabe que eu faço né? Seu primo está aí para te provar do que sou capaz. - Ela mordeu a minha mão me fazendo xingar repetitivas vezes.

- Você é um desgraçado, mas eu não tenho medo de você. - Agarrei ela pelo pescoço e apertei até ver seu rosto ficar vermelho quase roxo.

- Pois deveria ter, posso ser bonzinho mas quando quero me transformo em uma pessoa muito ruim Paula e você sabe disso. - Soltei ela que caiu no chão tossindo e respirando rapidamente.

- Agora vou fazer um corte legal no seu cabelo, pra toda vez que você olhar no espelho lembrar que foi eu quem fiz. Veja bem eu ainda estou sendo bonzinho eu poderia arrancar seus dedos fora como fiz com seu primo. - Ela soluçou e passou a mão pelo rosto.

Eu havia cortado os dedos da mão do primo dela por roubar e bater na Júlia na entrada da comunidade ele havia roubado outras pessoas também então fiz com todo o prazer.

- Vem cá Paula, acho que vou fazer um moicano o que acha? - Puxei ela pelos cabelos a botando sentada na cadeira, ela engoliu em seco e fechou os olhos.

Quando eu ia passar a máquina no cabelo dela a porta do depósito abriu e uma Alice pálida entrou.

- O que você está fazendo? - Ela parecia histérica.

- Ele vai cortar meu cabelo. - A Paula falou entre soluços.

- Não, meu Deus Gabriel o cabelo não, faça outra coisa mas o cabelo da mulher é algo sagrado. - Eu quase ri pelo tom de voz dela.

- Por favor Gabriel. - A Paula falou e eu desliguei a máquina e joguei no chão, ela olhou aliviada pra Alice.

- Obrigada. - A Alice sorriu e levantou uma sobrancelha.

- Isso não basta, se ajoelhe e peça desculpas. - E ela não para de me surpreender, a Paula fez o que ela mandou.

- Desculpas e obrigada.

- Nada disso, tem que ser. Obrigada Senhorita Alice, me desculpe por ter sido uma puta favelada. - Cruzei os braços vendo o espetáculo que a Alice estava fazendo.

A Paula fez como ela mandou e a Alice bateu palmas.

- Pronto viu era só isso.

- Isso foi uma humilhação.

- Eu fui humilhada por você e por aquela dinossaura. Agora vai seja feliz lindinha. - A Paula saiu feito um rato.

- O que foi aquilo? - Ela sorriu e chegou perto de mim.

- Nada como ser humilhada na frente de quem amamos. - Olhei pra ela confuso.

- E o cabelo dela cortado não seria humilhante o suficiente? - Ela pensou sobre isso por um momento.

- Raspar o cabelo dela? Acho que não sou tão ruim assim, se eu não tivesse visto tudo bem mas eu sabia o que você ia fazer e ter o cabelo cortado deixa a mulher em depressão. - Eu ri, as vezes ela era tão engraçadinha.

- Me diz o que você veio fazer aqui. - Ela arregalou os olhos e botou a mão na boca.

- Porque a Júlia e a Giselle estavam se pegando feito duas animais selvagens.

- Ah era só isso? - Ela me olhou assustada e franziu o cenho.

- Só isso?

- Elas sempre brigam, você me interrompeu pra nada gatinha.

- Você bateu nela? - Olhei pra ela sem entender.

- Nela quem?

- Na Paula. - Assenti com a cabeça.

- Isso tudo por que ela me bateu? - Levantei e segurei seu rosto olhando dentro dos seus olhos.

- Sim, eu faria coisa pior gatinha pode ter certeza. - Ela ficou tensa e se afastou.

- Devo pedir obrigada? - Eu ri e me aproximei de novo.

- Pode ser, mas eu preferia um beijo. - ela deu um beijo na minha bochecha e sorriu. - Você sabe que não é esse beijo gatinha.

- Posso pensar no seu caso gatinho. - Ela falou e saiu correndo do depósito, passei a mão pelo meu cabelo e sorri essa garota estava me deixando louco.

Domando o vagabundo.Onde histórias criam vida. Descubra agora