Perseguição

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Gabriel Narrando

- Gabriel? - Olhei pra Alice que estava olhando pelo retrovisor do carro do Fernando, eu estava na direção pois o Fernando tinha bebido bastante.

- Diga gatinha.

- Acho... Acho não, eu tenho certeza que estamos sendo seguidos. - Ela falou e eu olhei pelo retrovisor e tinha um carro prata na nossa cola, puta merda.

- Seguidos? Por quem, ai meu Deus. - O Eduardo gritou e olhou pra trás.

- Fica calmo, vou tirar eles da nossa cola, basta se segurar. - Troquei de marcha e acelerei o carro, o motorista de trás fez a mesma coisa.

- Droga. - A Alice estava pálida ao meu lado enquanto segurava o banco.

- Por que estão nos seguindo? - Ela perguntou em pânico, eu não tinha noção. Será que eles estavam atrás do Fernando? Aliás o carro é dele né.
Aproveitei que a pista da mão contrária estava deserta e peguei ela, virando em um cruzamento que dava pra uma rua residencial.

- O que você está fazendo? A gente pode atropelar alguém aqui Gabriel. - Ela gritou me deixando ainda mais fora de mim.

- Você queria o quê? Ficar na avenida e ser um puta alvo fácil? - Gritei de volta fiquei dando algumas voltas, até virar em um beco, desliguei o carro e os faróis. Alguns minutos depois o carro que estava nos seguindo passou voando.

- Despistei. - Falei e me encostei no banco, passei a mão na minha cabeça e bufei.

- Será que eles estavam atrás de mim? Pelo amor de Deus eu estou dentro da lei nunca fiz nada de ruim. - O Fernando falou todo nervoso.

- Calma amor, acho que eles estavam atrás da Alice. - O Eduardo falou e deu uma gargalhada quando viu a cara assustada dela.

- Gente, namoral foi a coisa mais emocionante que já aconteceu comigo. - O Fernando concordou.

- Digo a mesma coisa meu delícia. - Meu Deus, só eles mesmo pra levar isso na brincadeira né, o bom foi que deu uma mudada no clima tenso. Dei partida no carro e sai, a Alice continuou calada até chegarmos ao nosso apartamento.

- Você está bem? - Perguntei assim que entramos em casa.

- Não sei, acho que sim. - Sorri e abracei ela, me afastei quando meu celular começou a vibrar.

- Só foi um susto okay? - Era um número privado.

- Alô?

- Loirinho? Meu querido amigo, você é um belo rato em? Conseguiu tirar os idiotas dos meus bandidos de merda da sua cola rapidinho, mas não pense que acabou, eu vou te pegar seu otário. - É claro, por que não percebi logo de cara?

- Isso é só um aviso, não vou descansar até te ver a sete palmos abaixo da terra. - E desligou, bati com o celular na bancada e passei a mão pelos cabelos.

- Eles não estavam atrás do Fernando né? - A Alice perguntou.

- Não, eles estavam atrás de mim e você vai precisar ficar um tempo na casa dos seus pais com o Miguel. - Ela passou a mão pelo rosto, e balançou a cabeça.

- E se eles te pegarem? - Ela perguntou, abracei ela e beijei sua testa.

- Alice só estou preocupado com você e com o Miguel. - Eu disse, tenho que exterminar o Diguinho de uma vez por todas.

- Vai fazer isso por mim? -Perguntei e passei a mão pelo seu rosto.

- Vou, mas e se aconte...

- Não vai okay? E eu quero que você não fale isso com ninguém. - Peguei seu rosto nas mãos e beijei seus lábios.

- Eu te amo.

- Também te amo, muito. - Ela se pendurou no meu corpo, e passou os braços pelo meu pescoço. Caminhei com ela agarrada a mim e fui pra nossa cama, que agora estava em seu devido lugar.

- Então o que acha de esquecermos isso tudo, e parti pra outra coisa bem mais interessante? - Ela puxou meu cabelo e mordeu meu pescoço.

- Tem problema se eu só quiser dormir agarradinha? - Ela perguntou meia sem graça e eu sorri.

- Claro que não. - Falei. Nós tomamos banho e depois nos deitamos, assim que ela caiu no sono eu peguei meu celular e fui pra sala.

- Atende Rafael. - Ele atendeu no quarto toque.

- Finalmente.

- O que aconteceu? - Perguntou com a voz agitada.

- O Diguinho mandou os merda dele atrás de mim, porra Rafael estou com medo dele fazer algo com a Alice ou com o Miguel. - Olhei pela janela a cidade adormecida e muito pouco movimentada por alguns carros. Eu precisava cuidar deles.

- Droga, e agora?

- E agora? Eu vou agir antes que ele me pegue desprevenido, preciso do contato do pretinho. Soube que ele ainda está no tráfico, eu não posso me sujar Rafael só tenho que acabar com aquele desgraçado e vou está livre finalmente pra viver minha merda de vida em paz. - Ele respirou fundo.

- Vou te ajudar, eu estou nessa nós vai pegar esse merda e fazer dele sabão. Tomar o morro novamente, eu não posso me sujar também a Júlia terminaria comigo por isso. Agora mudando de assunto, estou achando a Júlia tão estranha.

- Mulheres são estranhas então não tente entender elas. Se conseguir o número do pretinho me passa. - Ficamos trocando uma ideia por mais algum tempo, e depois desliguei. Preciso foder esse babaca antes dele pensar em agir, óbvio que sem me ferrar com a lei. Não estou a fim de melar as coisas com a Alice.

- Perdeu o sono bebê? - Ela passou as mãos pelo meu peito sentou montada no meu colo, ela estava uma delícia usando uma camiseta branca minha e sua calcinha rosa com uns negócios de enfeite, coisas de mulheres.

- Perdi.

- Sabe.. - Começou a falar enquanto passava suas mãos pelo meu peito nu.

- Agora eu te desejo muito. - Sorri e meti minha mão por dentro da camisa, capturando seu peito em minha mão.

-Humm, isso é bom. - Beijei sua boca e tirei a camisa deixando seus seios livres e bem em frente a minha boca, chupei seu mamilo enquanto apertava suavemente o outro.

Ela se endireitou no meu colo pra ter acesso a minha cueca box, tirou meu pau pra fora e desceu sobre ele. Nós gememos juntos quando eu já estava todo dentro dela.

- Vamos gatinha. - Falei e botei as mãos em sua cintura, ela chupou meu pescoço e depois mordeu.

- Desfrute meu amor. - Sussurrou em meu ouvido me deixando com mais tesão do que já estou. E ela finalmente resolveu acabar com a tortura e se mexeu, descendo e subindo sobre meu pau, eu tocava todo seu corpo e beijava onde eu tinha acesso. Ela agarrou meu cabelo, e começou a gemer em meu ouvido.

- Assim eu vou gozar mais rápido do que o esperado.

- É essa a intenção baby. - Quando percebi que estava próximo do orgasmo, peguei ela no colo e a encostei na parede a penetrando feito um louco, até ambos chegarmos juntos ao orgasmo.

- Porraaa, Gabriel. – Ela gritou e enfiou as unhas em meus ombros.

- Eu te amo gatinha.

- Também te amo bebê.

Domando o vagabundo.Onde histórias criam vida. Descubra agora