Capítulo 15

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A mão de Tom foi para a nuca de Hermione e a outra foi para cintura dela, e as mão da garota estavam ocupadas no cabelo milimetricamente arrumados do garoto.

Eles não estavam ligando se alguém os visse, não naquele momento pelo menos. O corredor, embora vazio e com correntes de ar gelado, parecia insuportavelmente quente para os dois adolescentes.

Quando quebraram o beijo, os dois estavam desalinhados e atrasados para a tal aula de Aritimância, então Tom olhou para ela travesso e a puxou pelo braço. Correram para a aula, rindo e gritando, atraindo olhares curiosos.

Chegaram em cima da hora na aula de Aritimância, corados pela corrida e pelo beijo, com os cabelos desalinhados assim como as roupas. A professora olhou mal humorada para eles, mas os deixou entrar.

Hermione nem prestou atenção na aula. Passou-a toda olhando para o garoto ao seu lado que também não estava prestando atenção na aula.

.

-Tom, pare! - Hermione mandou enquanto era puxada pelos pulsos nos corredores da escola - Tom! Para!

Tom parou em frente a uma sala vazia no sexto andar, abriu a porta com um Alohomora e deu espaço para ela entrar.

- Primeiro as damas, milady. - ele disse debochado.

-Obrigada, ó nobre lorde. - Hermione disse no mesmo tom.

Ela se sentou na ponta da mesa de professor que tinha ali, cruzou as pernas e levantou a sobrancelha.

-Então por que estamos aqui?

Ele suspirou e parou de frente a ela. Ela nunca tinha reparado em como ele ficava bem com o uniforme da Sonserina. Parecia que fora feito especialmente para ele.

-Eu quero dizer que eu sinto algo por você, mas eu... eu simplesmente não sei o que é! -ele disse exasperado - Eu sempre pensei que amor era coisa de fracos e que eu não podia, que eu não posso amar, mas aí chega você e... Salazar! Como eu te acho linda! Eu me seguro diariamente para não pular em cima de você e satisfazer meus desejos mais primitivos!

Hermione estava, dentre muitas coisas, surpresas. Quando se viu sozinha naquela sala com Tom Riddle imaginava que muitas coisas poderiam acontecer, mas nunca imaginaria que ele iria fazer uma declaração para ela. Se é que aquilo era uma declaração (NA: Até eu, a autora, não sei se foi ou não uma declaração.).

- Eu não sei se você sente isso como eu, mas eu preciso saber! - ele parecia exasperado.

- Eu sinto exatamente como você, Tom. - ela se levantou e ficou de frente para ele - Até mais, eu acho que te amo! De onde eu venho, só a simples ideia de você amar alguém me causava risos, mais aqui estou eu, desejando com todas as minhas forças que você sinta um décimo do que eu sinto por você! - ela se sentia mais leve depois de ter confessado aquilo.

- Eu também penso que não posso amar. E você é tão pura, tão inocente. Eu queria poder amar só para você ser amada como você merece. Eu vou te fazer uma rainha para você ter tudo o que merece. Eu... eu acho que te amo.

Se ele iria dizer algo mais, Hermione nunca soube, porque ela se jogou em cima dele, roubando um beijo.

Aquele era diferente de todos (os dois), era apaixonado, selvagem e erótico. Tom levantou ela e a botou sentada na mesa atrás dela. Hermione enlaçou ele com as pernas. As mãos do garoto estavam na cintura da garota, trazendo-a para mais perto e as mãos da garota estavam nos cabelos negros dele.

Eles passaram uma hora e meia naquela sala no sexto andar. Se beijando e se olhando. Hermione se sentia no Paraíso, qualquer lugar que ele estivesse passara a ser um pequeno Paraíso para Hermione.

A Verdade Sobre HermioneOnde histórias criam vida. Descubra agora