Vem Comigo (Romance Gay)

Cap. 25 - Uma cena que eu guardaria para sempre.

Já estávamos prontos para dormir na nova cama de Led. Era mais uma madrugada de um fim de semana que passávamos juntos. Eu estava muito feliz com o rumo que aminha vida levava. A decoração do novo apartamento de Eduardo estava ainda melhor do que havia planejado inicialmente, nosso namoro continuava firme entre seus altos e baixos, e a melhor parte: eu tinha me reaproximado de Nina.

Fazia uma análise de tudo que vinha acontecendo nos últimos meses quando o notei saindo do banheiro, vestindo apenas uma cueca boxer e vindo em direção à cama, tão atraente quanto sempre. Ao notar meu olhar luxurioso sobre si, o sorriso de canto que eu tanto adorava brotou em seu rosto, acompanhado da pergunta:

- O que foi? Que tanto você olha?

- Nada. Estava apenas te esperando! – exclamei, e em seguida o agarrei. - Que tal nós estrearmos sua cama nova? – Eu senti seu riso se formar enquanto sua boca encontrava a minha, mas meu namorado rapidamente começou a entrar no clima, naquele estilo Led sexual que eu precisava tanto.

- Sempre! – ele disse entre os beijos, e aquilo só serviu para me animar ainda mais.

Ele tinha começado a tirar minha camisa quando eu, em um ato súbito, o joguei na cama, assustando-o. Seu olhar duvidoso em minha direção permaneceu enquanto eu encaixei meu quadril vagarosamente por entre suas pernas. Eu quase ainda não o tinha roçado quando suas mãos vieram ásperas ao meu pescoço.

- Você... o que você quer...?

- Dessa vez sou eu que estou no comando. – respondi, sentindo seu olhar de medo e excitação sobre mim. Não pude deixar de notar sua animação ao se atritar contra a minha através de sua boxer. Aquela cueca no momento parecia excesso de vestimenta.

Ofeguei ao senti-lo envolver suas pernas ao redor do meu quadril e apreciei a ideia de como ele se sentiria quando eu estivesse dentro dele. Mais uma vez esfreguei meus quadris contra os dele devagar, propositalmente, e observei sua expressão mudar.

Ele estava pronto.

Tirando nossas peças de roupa, ficamos nus e seus olhos me absorveram. Era incrível como após um ano eu conseguia desejá-lo com tanta vontade e sentir que era recíproco. Suas mãos voltaram para meu pescoço, puxando-me para um beijo que tirou meu ar. Em seguida, seus lábios seguiram em direção ao meu pescoço. Ele sabia que ali me faria perder o foco. Era meu ponto fraco.

E ele abusou disso, me fazendo ir à loucura.

Mas aquela noite era um dos meus presentes a ele. Naquela noite, ele teria exclusividade. Foi minha vez de fazê-lo perder suas forças atacando seus pontos fracos. Ele gemeu e apertou minhas nádegas contra si, enquanto minha boca fazia o trabalho e tiravam Led de seu centro. Inicialmente, seus sons eram constituídos por meu nome seguidos de palavrões altos, sem medo de que alguém nos ouvisse. Mas após algum tempo passado em seu ponto fraco, seus gemidos começaram a se tornar sons ininteligíveis, o que ironicamente me diziam que eu estava fazendo bem meu trabalho. Afinal, após um ano, eu já sabia muito bem como fazê-lo perder a cabeça.

Mas aquilo era apenas o começo. Meu objetivo era fazê-lo pedir por mim. Por inteiro. E não demorou muito para que ele viesse.

- Vem! – em uma única sílaba, eu soube o que ele queria.

- Você está pronto?

- Vem logo, porra! – aquele jeito bronco me dava ainda mais vontade de tê-lo para mim.

Em alguns segundos, Led estava de costas para mim, nossos dedos entrecruzados, como se fôssemos um. O entra e sai que se seguiu, a maciez e a dureza, o perfume e o suor, o contato de peles. Os beijos e os gemidos dados pelos dois. Tudo aquilo parecia fora da realidade, e eu não queria mais voltar para o mundo real.