apenas (sobre)vivendo

Cap 8- Maybe we're just broken

oioi gente!!! Vou postar + 1 hj p compensar! não esqueçam de mostrar pros amiguinhos  

xx//littleg

---------------------------------------------------------------------

Liguei para D'Mackor perguntando pela morena, ele me avisou que ela havia acordado a umas duas horas bem nervosa, perguntando por mim, que ele havia a levado para tomar banho e dado comida e que ela estava conversando com um psicólogo agora. Agradeci e prometi a ele que o deixaria auxiliar em uma cirurgia, é assim que o jogo funciona. Bati na porta, já abrindo.

-Dra. Oliver, essa é uma consulta particular- a mulher falou desviando meu olhar de seus lindos olhos verde- por favor...

Ignorei o que a mulher estava falando e entrei na sala abraçando Alexia, não, seu nome não era Lexa, eu havia entendido errado.

-Acho que você já pode ir – falei para a psicóloga que saiu da sala na mesma hora – desculpa Lexa, eu não queria ter te deixado, mas houve um acidente e precisaram de mim na emergência. A morena pois se a chorar. Merda, eu realmente não queria ter que consolar ninguém agora, tudo o que eu queria era ir para casa, resolvi deixar a morena falar.

-M-meu irmão- abracei-a com mais força, meu coração não estava partido, mas foi uma perda pessoal- ele sempre esteve ao meu lado, quando tudo deu errado, ele me apoiou, quando tudo deu certo ele comemorou. Eu estava em casa quando me ligaram, eu tinha acabado de chegar do bar, a médica veio falar comigo de madrugada, ela me disse para esperar pelo melhor mas ficar pronta para o pior, eu não entendi o que houve, mas ela nem me perguntou sobre doação de órgãos então acredito que não sobrou nada para doar certo? Um caminhão, um caminhão atropelou meu irmão.

Ela não era médica, mas não era idiota. Assenti com a cabeça, provavelmente não sobrou nada para doar, ela estava chorando demais, a abracei com toda minha força e ficamos assim até ela para de chorar. A levei para casa e esperei até que ela dormisse o que não demorou muito. Rotina, estou acostumada a viver assim, longas noites de sono não fazem parte da rotina da maioria dos médicos reconhecidos, depois que criei um novo método de retirada de um tumor invasivo acabei virando reconhecida. Finalmente fui para casa, onde pude tomar um longo banho e jantar alguma coisa além de salgadinhos que havia comido entre meus afazeres, vi O pela primeira vez desde a festa, estávamos cansadas demais para conversar sobre qualquer coisa então decidimos apenas dormir.

o