oioi galera!!!
pra quem tava cm saudades da heda cá está ela!!! Amnha nao devo conseguir postar, entao vou liberar 2 de uma vez só!!
xx//littleg
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Clarke
Entrei na sala e me deparei com Lexa sentada ao lado da terapeuta, ainda paralisada na porta deixei minha voz sair:
-Não sabia que estava em consulta, posso voltar depois- falei já me virando.
-Clarke- as duas responderam simultaneamente.
A terapeuta se aproximou de mim e sussurrou "você precisa disso para seguir em frente e se não quer acreditar nisso pois tem medo de se machucar de novo, encare isso como um passo para recuperar sua licença". Virei-me, caminhei até o sofá, encarando o chão e me sentei na ponta oposta. O clima estava bem desconfortável, quando Amber Volakys piorou a situação:
-Eu vou sair e vocês duas vão conversar, Clarke deixe Alexia se explicar- antes que eu pudesse reclamar, a Dra. me encarou da porta e soltou um: 'sua licença" sem som.
Continuamos em um silencio desconfortável, até que percebi que a morena não falaria nada.
-Me desculpe por ter agido como sua namorada no hospital e por ter te procurado após Calebe.
-Está tudo bem – era bom ouvir a voz serena da morena de novo- você que conversar em um bar?
-Você não soube do que aconteceu certo?- ela merecia saber.
-Octavia apenas me ligou, pedindo para que eu fosse em um aeroporto te procurar.
-Eu te explico, mas você precisa me deixar falar- ela assentiu com a cabeça- No dia anterior daquele, eu fui bipada no hospital. Era um 911, eu tinha bebido com Octavia, tinha que explicar para ela o que você significava para mim e também precisava desabar, pois você me magoou. Eu fiquei bêbada e não escutei o bipe, a chefe do hospital me ligou- não fiz questão de segurar minhas lagrimas- e eu corri para lá. Calebe Wells, era seu aniversário de cinco anos, seu pai o espancou e quando ele estava quase morto o levou para o hospital. Onde..on- eu gaguejei- onde eu terminei de mata-lo- ela tentou falar alguma coisa, mas continuei a falar- eu fui rude com o pai do menino, o xinguei e fui para minha casa, onde bebi mais ainda. Octavia acordou e me encontrou ainda com vestes cirurgias então sai do apartamento apenas com uma garrafa de tequila. Eu não tinha para onde ir. E por isso fui para sua casa, tomei um banho, tirei um cochilo e peguei uma roupa emprestada. Resolvi sair de lá antes que você chegasse do hospital com sua namorada. - ela tentou falar de novo, mas continuei falando, sem dar tempo para ela falar- voltei para casa . Peguei apenas umas roupas, minha carteira, passaporte, celular e dirigi até o aeroporto. Comprei uma passagem de ida para Cancun e fui para o bar, enchi a cara e você me encontrou. Bem essa parte você sabe melhor do que eu. Saí do seu apartamento e voltei para casa, conversei com O. Voltei para o hospital. Fui considerada alcoólatra extremista, frequento o AA agora. Perdi minha licença médica até que saísse o resultado da minha avaliação psiquiatra. Recuperei minha licença e estou esperando a Dra. Volakys me liberar para cirurgia. Eu adoraria ir ao bar com você, mas realmente não posso.- falei me levantando. Ela segurou meu braço.
Alexia
Eu quebrei Clarke, ela me contou tudo e agora eu preciso me explicar.
-Cristina não é minha namorada. Ela falou que viajaria a trabalho e viajou com seu amante, não aceitou o termino por conta do meu dinheiro. –simplifiquei a história me aproximando, grudando nossas testas- você não matou ninguém Clarke. Você fez tudo para salva-lo, sei que agora pode parecer igual, mas não é. Você não é alcoólatra de verdade, certo?
-Alcoólatra extremista- ela respondeu como se estivesse desapontada consigo mesma- Lexa-gelei ao escuta-la me chamando assim- Alexia. –ela se corrigiu rápido- eu quase entrei em coma alcoólico, quando meu corpo passa por uma situação se estresse eu dependo do álcool para aliviar o estresse e não surtar. – nossas testas ainda estavam coladas. Tentei beija-la, mas ela se afastou. – quando eu tive uma overdose, você surtou...- eu falei.
- Naquele dia fazia 9 anos que me noivo havia morrido, de overdose- eu quebrei Clarke- Derek Collins, eu tinha 19 anos e ele 21, nessa época eu estudava para entrar na faculdade, então íamos muito as festas, ficamos bêbados, eu só fumava mas ele se drogava e misturava drogas. Um dia nós estávamos saindo de uma resenha, e ele começou a dar bola para uma menina que estava dando em cima dele, eu fiquei puta e fui embora. Octavia estava na festa, eu estava atravessando a rua quando ela me alcançou e falou o que aconteceu, ele teve overdose e morreu engasgado no próprio vomito em quanto transava com outra mulher. Ele quebrou meu coração em pedaços, parei com a maconha. Continuei bebendo e quando fico muita nervosa fumo, mas depois disso nunca mais consegui me envolver com ninguém de novo. Eu cheguei no fundo do poço. Antes de parar com as drogas, eu usei de tudo para tentar aliviar a dor que sentia. Até que fui para reabilitação e resolvi virar médica, para salvar os outros. Por isso eu surtei.
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apenas (sobre)vivendo
RomanceAcredito que a vida deveria ser mais do que apenas sobreviver, que se encontramos uma razão para sorrir, não deveríamos chorar. Acho que existe um propósito. Não acho que fomos enviados por Deus para seguirmos uma rotina. Não se, realmente...