Cap 30- pacientes are priority

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Clarke

Puta merda. A mulher que estava cortando as uvas caiu da escada. Lexa agarrou minha mão. Não vai ter beijo. Rasteira do universo.

-Lexa, eu preciso ajudar, liga para o 911- falei me soltando- e não olha- falei assim que percebi que o grande facão usado para cortar os galhos havia penetrado em sua garganta.

A verdade é que eu não podia fazer muita coisa, se eu retirasse o facão, a mulher morria em segundos, se eu tentasse tira-la dali ela poderia sangrar a te a morte.

-Eu preciso de ajuda- eu gritei- AGORA

Estavam todos na casa provando o vinho, ninguém viria.

-Lexa, vem aqui - pedi pressionando contra o sangramento.

-Clarke, eu não consigo ver sangue- a morena falou desesperada.

-Olha para mim bebe- eu falei com a maior calma possível- olha nos meu olhos.- e então a morena se virou- não olhe para mais nada, você ligou para o 911?- ela assentiu com a cabeça, a mulher não aguentaria esperar- corra até a casa, peça por gases, o kit de primeiro socorro e ajuda, eu preciso de mais gente aqui.- Lexa saiu correndo na direção da casa.

Eu consigo, se eu levar ela para o hospital. Lexa voltou correndo com algumas pessoas em sua volta, ela segurava uma grande maleta.

-Precisamos leva-la para enfermaria- o guia chegou gritando.

-NINGUÉM encosta nela- gritei de volta- se mexermos nela e a faca se movimentar ela sangra ate a morte. Quem tem mão firme?- um homem forte se aproximou- Ótimo, segura o facão, sem deixar ele se mover e mais importante, não puxe. Eu preciso de gases e de outro par de mãos. Você- chamei uma mulher, enfiei várias gases ao entorno do facão- mantenha pressão aqui. Tem um ambu? – o guia assentiu- venha aqui, conta até três e aperta, não pare de apertar. Preciso de um celular com flash- as pupilas não estão fixas, seu cérebro está vivo- Tesouras- pedi cortei a blusa que a mulher vestia- merda. Pulso fraco. Inconsciente.- tirem as luvas e os sapatos dela, rápido- ambos frios e roxos- Lexa, pega meu celular.

-Pronto.

-Liga para Octavia.

-Alô. Clarke está tudo bem?- a voz surgiu do outro lado da linha.

-Dra. Blake- quando precisamos tratar assuntos profissionais nos referimos a outa como Dra., foi uma forma que arranjamos para separar as coisa- Houve um acidente, acho que a paciente tem um tamponamento cardíaco, ela está deitada na terra. Eu não posso fazer isso aqui.

-Dra. Oliver, você precisa fazer isso. Eu vou te ajudar. Pegue a maior agulha que encontrar.

-Me de a maior agulha que tiver nesse kit e esterilizante. - gritei, merda. Isso é muito arriscado- pronto O.

-Clarke, você sabe o que fazer, não tenha medo. Quando o liquido começar a sair, pare, para não perfurar o coração.

A ultima vez que drenei um tamponamento fora na residência. E agora eu não tenho nada, só minhas mãos e um bando de gente assustada.

-Ela esta inconsciente, por isso não sentira nada- suspirei- quando eu terminar o procedimento existe uma chance real dela acordar. Com muita dor. Alguém precisa segurar a cabeça dela porque ela não pode se mexer.- todas as pessoas já estão fazendo alguma coisa, um deles está na porta da fazenda esperando a ambulância, só temos Lexa, levantei meu olhar para ela- você consegue Lexa, feche o olho e pensa em alguma coisa boa, em um momento bom.- a mesma se movimentou, segurando a cabeça da mulher.- Eu vou começar, qual o nome dela?

-Rose- o guia respondeu.

-Clarke?- era Octavia no celular.

-Dra. Blake, eu estou começando, por favor, faça silencio.

O liquido começou a sair pela agulha,então  parei de empurra-la. Eu realmente estou torcendo para que Rose não acorde, a dor que ela vai sentir, vai desmaiar rápido, mas serão os piores segundos de sua vida.

-Rose, eu sei que esta doendo. Mas você precisa ficar comigo, vai dar tudo certo. Não tente falar, pique uma vez para sim e duas para não- eu repetia em quanto realizava o procedimento.

Rose recuperou a consciência, tentou gritar em vão e depois de alguns minutos desmaiou.

-E agora?- o guia perguntou.

-Esperamos a ambulância chegar, me deixa ficar no ambu um pouco, descanse.

Já passaram 40 minutos desde o acidente aconteceu, a ambulância está chegando. Lexa está sentada afastada, encarando o chão. Estavam todos em silêncio.

-Cla..ke- Lexa começou a me chamar, em um ato desesperado. Ofegante. Dei o ambu para o guia de novo e me sentei ao seu lado. Ela estava tremula, fraca e com falta de ar. Lexa é sofre de hematofobia.

-Lexa respira, calma. – eu a abracei, ela estava em uma crise de pânico- shiuuu, fica calma. Ela deitou em meu colo e eu mexi em seu cabelo e ficamos assim, até ouvir a sirene da ambulância.

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Desculpa por deixar vcs na expectativa assim... sourry

Vou liberar mais 2 ou 3 caps hj p vcs ficarem junto cmg... onde já tem mais clexa

Obg pelo carinho

xx//littleg

apenas (sobre)vivendoOnde histórias criam vida. Descubra agora