Cap 15- Clarke?

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Octavia

-Octavia, você tem que ficar calma- a voz de Callie saiu tremula de sua boca- precisamos da sua ajuda.

-CALMA?- eu gritei- fico calma assim que você me falar o que aconteceu- eu cuspi aquelas palavras para as duas.

-Dr.Blake- Miranda me chamou, com uma voz séria.

-Vocês não acordaram com a visão de sua melhor amiga ensanguentada em sua casa, acordaram?- provavelmente, eu perderia meu emprego quando tudo se resolvesse. Eu estava gritando, as pessoas olhavam, aquilo era completamente inadequado, afinal, você deixaria uma médica, que já havia visto de pijama gritando no hospital operar seu coração?

-Sigam-me para minha sala, as duas- a chefe percebeu a atenção que aquela discussão estava atraindo.

Eu seguia as duas até o escritório de Miranda. Na maior parte do tempo era tudo muito quieto, mas de vez em quanto, eu ouvia uns cochichos e uma das duas me olhavam. Raiva, era isso que eu queria sentir, mas no fundo a preocupação era quem dominava meu corpo.

-Miranda- eu esbravejei- acho que você me deve uma explicação.

-Senta- ela mandou e eu, eu bufei, não de raiva, bufei com medo do que iria ouvir, bufei em quanto me sentava- O hospital admitiu um paciente...- ela começou, e junto de sua voz, lagrimas rolavam em meus olhos- ás 1:57 da madrugada, ele possuía um traumatismo craniano severo, bipamos a Dra. Oliver diversas vezes, todas sem resposta, então liguei para o seu celular pessoal, na terceira tentativa, obtive uma resposta, ás 2:30 a doutora chegou, levou o menino as pressas para cirurgia...

-Era tarde demais- completei.

-A dra. decidiu mandar um interno fechar e dirigiu-se até o pai do menino, que havia o espancado, eles se desentenderam e ela foi embora- Miranda terminou.

A cada lagrima que escorria pelo meu rosto eu me sentia mais desesperada, eu precisava encontra-la, eu precisava saber que estava tudo bem. O silencio que existia foi quebrado pela voz de Callie:

-Devíamos procurar a família dela.

-EU sou a família dela, EU- eu falei, com pesar na voz- após dar alta para meus pacientes, posso tirar o dia de folga? EU vou encontrar Clarke- eu enfatizei a palavra eu, sempre que conseguia.

Miranda concordou, então virei se costas, da forma mais brusca possível, percebi que as duas ainda me encaravam, eu não ligava. Segui ao alojamento e mudei de roupa, indo aos quartos dos pacientes, coloquei um sorriso, da forma mais verdadeira que consegui, no rosto, e dei alta para os pacientes, que sempre agradeciam e tentavam me abraçar, até que uma, me fez uma pergunta:

- Será que a doutora poderia chamar Clarke, Clarke  Oliver? Eu só...- era Alexia, a morena do bar.

- Não- eu a cortei- eu não posso- fui curta e grossa, a morena me olhava assustada e quando foi falar alguma coisa, eu desabei, lagrimas escorriam pela minha cara, juntei forças e completei- eu não sei onde ela está.

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Oioi pessoal da madrugss!!! Antes tarde doq nunca né? Minhá vó veio aq em csa hj o q fez cm q o cap atrasasse um pouco! Mais tarde, (bem) mas tarde posto mais algums para vocês!

Obrigada por todo apoio,

Xx//littleg

apenas (sobre)vivendoOnde histórias criam vida. Descubra agora