apenas (sobre)vivendo

Cap 29 - Stomach butterflies

oioi   littler's

desculpem-me pela demora mas como avisei, foi um fdss corrido!!! primeiramente queria desejar feliz dia das maes para todas as mamaes( pode nao ser no dia mas n e atrasado pq dia das maes e todo dia), segundo queria dizer q a lexa nao vai mais sumir assim e q voltaremos aos pov  lexa!!! Por ultimo, a fic já esta na metade, seguindo meu plano mental, mas to pensando em começar outra... talvez elycia. o q vc acham? eu começaria a postar quando essa tivesse acabando

nao deixem de favoritar e deixar sua opniao, como smp obg pelo carinho

xx//littleg

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clarke

-Lexa? –perguntei esperançosa.

-Clarke?- ela respondeu com a voz falha, não sabia se era porque ela estava dormindo ou chorando.

-Er...hm..euquerosabersevocêquercafécomigo- falei rápido e embolado. Octavia estava rindo do meu lado.

-O que?- ela perguntou confusa.

-Você quer tomar café comigo?- perguntei meio nervosa

-São 3 da manhã.

-Eu digo, amanhã. Não hoje, hoje mais tarde.- puta que me pariu que vergonha.

-Eu vou em uma vinícola pela manhã, se quiser pode ir comigo.

-Pode ser, que horas?

-Passo aí 6:30. Até amanhã loirinha.

-O que foi isso? – Octavia falou em meio de sua crise de riso.

-Octavia, eu não posso ir.

-O que?

-É uma vinícola, eu não posso ir. Eu não posso beber.

-Clarke. Você não está mais em crise. Você consegue se controlar você só está nervosa.

Octavia deitou em minha cama comigo e dormimos, em paz. Acordei 5:40, tomei um banho rápido e passei uma maquiagem leve. Coloquei uma blusa lilás que deixava minhas costas de fora, uma saia jeans clara e uma rasteirinha de pedrinhas pretas.

-Como eu estou? – perguntei para O, que acordou para o trabalho. Eu vou dar plantão a noite, então de dia não preciso ir ao hospital.

-Você está linda, toma passa esse batom.

O batom que O me deu era um rosa de tom escuro mas que não ficava pesado na boca. Meu celular apitou, Lexa avisou que estava saindo. Ela passou na portaria as 6:30 em ponto.

-Bom dia- ela me cumprimentou com um sorriso tímido.

-Bom dia, você está linda.- falei meio nervosa.

-Você também.

Ela abriu a porta do carro e eu entrei, paramos em uma lanchonete para tomar café da manhã e depois voltamos para o carro. Saímos da cidade às 7 horas e chegamos na fazenda onde seria o passeio as 9. Lexa estava tão a vontade e aquilo me fez tão bem, eu me senti feliz, me senti viva. Conversamos sobre o dia-a-dia, contamos algumas piadas e comentamos sobre filmes, quando percebi, minha mão repousava em sua coxa, rapidamente tentei tira-la de lá, mas naturalmente a mão de Lexa encostou na minha, segurando-a. Não me senti envergonhada, na verdade me senti segura. Continuamos conversando até chegar na fazenda, onde encontramos um grupo de 13 pessoas nos esperando e começamos o passeio. Por fim paramos perto de um grande casa, no meio da fazendinha. No redor da casa estavam as parreiras, escoradas em altos troncos. Mulheres e homens usam escadinhas para alcançar as uvas e tinham em mão um facão.

-Podem entrar na casa para degustar os vinhos, depois voltaremos. Encerrando o passeio- o guia falou. Merda, eu não posso entrar ali.

-Vai, eu vou apreciar a vista- falei meio sem graça.

- Eu prefiro apreciar a vista com você- ela falou estendendo a mão.

Segurei em sua mão com um sorriso bobo, sentamos perto de uma das parreiras no chão mesmo, minha cabeça estava apoiada em sua coxa, ela foi aproximando nossas caras, testa com testa, olho no olho, meu coração bate rápido, respiração ofegante, um barulho nos dispersou daquele mundo.

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