De repente Você || Vol.1

32°

P.v.O Troy :

  A primeira coisa que veio na minha mente quando eu vi a Elisa fazendo o teste foi "Romeu poderia ser um pouco mais atrevido, não é ?" , porque ? Não sei, eu só sei que se a Elisa ganhar o papel eu vou ficar mais confuso do que nunca !.

  O diretor estava fazendo um suspense terrível, mais eu estava calmo.

- Bom, as duas meninas que passaram Foi , Ângela...-ele deu  uma pausa repentina. - Elisa.

  Merda ! , então quer dizer que a ET tem chances de ganhar pap de protagonista.

- E como desempata esse negócio ? -perguntou a Ângela furiosa.

- Bom, nos já temos o nosso Romeu, vocês iram atuar com ele em uma cena, e quem for  a melhor, ganha o papel. -o diretor aponta para min.

  Ok, Troy, você não vai ficar descontrolado, lembre , você tem 250 de QI, isso e só uma besteira.

  Olhar a cara de desespero da Elisa era o mais engraçado, parecia que ela iria desmaiar a qualquer momento.

- E que cena será essa ? -perguntei fazendo todos olharem pra min.

- Ué, a cena final, onde Romeu e Julieta dão seu último beijo. -diz o diretor. - cinco minutos para começar o novo teste.

  Estava calmo, até demais, mais, ruim séria beijar a Ângela, ela me encheria o saco o resto do ano letivo.
Após cinco minutos, o diretor voltou para a sala de mídia e se sentou em seu acento.

- A primeira será  a Ângela. -diz ele normal.

  Fui para o palco improvisado e começamos os testos finais.

-  (...) Oh! Minha querida Julieta, porque estás tu ainda tão bela? Devo acreditar que o incorpóreo fantasma da morte se apaixonou por ti, e que esse monstro esquálido e hórrido te guarda aqui na escuridão para fazer de ti sua amante? É para te defender que ficarei a teu lado para sempre e nunca mais abandonarei este palácio, onde reina a sinistra noite. É aqui que quero ficar com os vermes, teus servidores.Aqui fixarei a minha eterna morada, libertando do jugo das estrelas funestas este corpo fatigado do mundo. Fitai-a pela última vez, meus olhos, e vós, meus braços, dai-lhes o vosso ultimo abraço. Vós, meus lábios, vós, que sois as portas da respiração, selai com um legítimo beijo o pacto eterno com a morte voraz. Vem, amargo fatal guia! Vem, piloto sem esperança, e atira contra os rochedos o meu batel fatigado da tormenta! Por ti, minha amada! (bebe o veneno.) Abençoado boticário! É activa a tua droga! Assim... morro com um beijo!

(...)

- O que é isto? Um frasco tão apertado na mão do meu fiel amor?  Ehhhhh, caramba , esqueci ! - todos olharam para a Ângela. - lembrei , Agora vejo que foi o veneno que tão cedo o levou. Oh! Egoista! Para que o bebeste tu todo e não deixaste uma gota amiga que me ajudasse a ir ter contigo? Vou beijar os teus lábios, meu amor, talvez aí encontre um resto de veneno, cujo bálsamo me fará morrer... (beija-o.) Os teus lábios ainda estão quentes! (...) Oh, punhal abençoado! Eis a tua bainha... (Apunhala-se.) Cria ferrugem no meu peito e deixa-me morrer! (Cai sobre o cadáver de Romeu e expira.)

  Depois que a Ângela se jogou sobre min, todos aplaudiram.
Eu me levantei o mais rápido possível é a Ângela me olhou feio.

- A sr. Ângela foi muito bem, só errou em uma parte, mais tudo bem, será uma grande concorrente para a Elisabete. -diz o diretor animado. - bom, sr. Elisabete, pode subir no palco.

  A Elisa subiu no pouco toda desingounsada, e daí começou tudo novamente.

- (...) Oh! Minha querida Julieta, porque estás tu ainda tão bela? Devo acreditar que o incorpóreo fantasma da morte se apaixonou por ti, e que esse monstro esquálido e hórrido te guarda aqui na escuridão para fazer de ti sua amante? É para te defender que ficarei a teu lado para sempre e nunca mais abandonarei este palácio, onde reina a sinistra noite. É aqui que quero ficar com os vermes, teus servidores.Aqui fixarei a minha eterna morada, libertando do jugo das estrelas funestas este corpo fatigado do mundo. Fitai-a pela última vez, meus olhos, e vós, meus braços, dai-lhes o vosso ultimo abraço. Vós, meus lábios, vós, que sois as portas da respiração, selai com um legítimo beijo o pacto eterno com a morte voraz. Vem, amargo fatal guia! Vem, piloto sem esperança, e atira contra os rochedos o meu batel fatigado da tormenta! Por ti, minha amada! (bebe o veneno.) Abençoado boticário! É activa a tua droga! Assim... morro com um beijo!

(...)

- O que é isto? Um frasco tão apertado na mão do meu fiel amor? Agora vejo que foi o veneno que tão cedo o levou. Oh! Egoista! Para que o bebeste tu todo e não deixaste uma gota amiga que me ajudasse a ir ter contigo? Vou beijar os teus lábios, meu amor, talvez aí encontre um resto de veneno, cujo bálsamo me fará morrer... (beija-o.) Os teus lábios ainda estão quentes! (...) Oh, punhal abençoado! Eis a tua bainha... (Apunhala-se.) Cria ferrugem no meu peito e deixa-me morrer! (Cai sobre o cadáver de Romeu e expira.)

  Sentir os lábios da Elisa no um foi a melhor sensação, bem como eu ne lembrava, sua boca parece fios de seda tecidos por anjos.
E sentir seu corpo junto ao meu, também foi uma sensação única.

- As duas foram ótimas. - diz o diretor dando uma leve pausa para que a pedagoga cochichasse em seu ouvido. - bom, a pedido do nosso jure, o sr. Troy decidirá a  sua protagonista.

- O que ? -digo espantado.