De repente Você || Vol.1

37°

P.v.O Elisa:

Não achei que foi um erro o que aconteceu ontem, eu gostei, pela primeira vez senti  que o Troy me desejava, e isso e bom pra qualquer mulher.
Estava sentada ( Jogada ) no sofá com fones de ouvido, meus olhos estavam praticamente fechados.

  Subi as escadas e dei de cara com o Troy, que sentado no corredor com um gibi nas mãos, isso foi meio tenso.
Andei mais rápido possível, tentei abri a porta do meu quarto mais parece que travou, fiquei uns minutos tentando destrancar. Então o Troy colocou sua mão na maçaneta e conseguiu abrir.

-  Uau...-digo entrando no meia quarto.

- Idiota...-disse ele se sentando no chão novamente.

- Panaca ! - fecho a porta em um baque terrível.

  Me jogo na cama e fito o teto, aturar as mudanças de humor do Troy e a pior parte do meu dia, ele e estupidamente grosso! .
Já eram 1:45, eu teria que ir ao ensaio da peça, fui para o banheiro e tomei banho, me vesti e sai do banheiro, desci as escadas e fui para a escola.
Quando cheguei lá, haviam várias pessoas de um lado pro outro, então, começamos a ensaiar.

- Então me chama somente de amor e serei de novo batizado.- diz o Troy com as palavras da peça.

 - Conheço o som desta voz! Não és Romeu? Não és um Montechio?

- Nem um, nem outro, se os dois te desagradam. - ele interpretava muito bem. - cansei disso, já ensaiamos isso umas 50 vezes.

- Mais sr. Troy a peça já é esse sábado...-o diretor parecia apreensivo.

- Eu já sei isso de cabeça.

- Mais sr. Troy...

- Procurem alguém que tenha paciência...

   Ela sai do ginásio.

- Bom, pode ir embora também sr. Elisabeth...

- Então...tá...

  Saio do ginásio, e vejo o Troy sentando no chão retirando sua bota.

- Estressado ? -pergunto.

- Dor-de-cabeça, apenas isso.

  Ele se levanta e vai em direção a escola.
Vou para os vestiários femeninos e troco minha roupa, saio da escola e pego um ônibus em direção ao restaurante do meu pai.
Quando chego lá, me sento em um banco .

- Oi pai..  -digo tentando não chamar atenção dos clientes.

- Oi Elisa...-Alice vem ao meu encontro .

- Cadê meu pai, Alice ?

- Ele foi ao mercado, acho que ele vai demorar...

- Ah, tudo bem, então, eu já vou...

- Mãe, onde eu deixo isso ? -Ouço uma voz masculina vindo da cozinha.

- Ah, Elisa, esse daqui, e meu filho, Bruno. -diz a Alice.

- Prazer Elisabeth...-digo colocando uma mexa de meu cabelo atrás da orelha.

- Bruno...

- Eu já estou indo. -digo saindo do restaurante do meu pai.

  Vou direto para casa, quando chego o vejo o Troy jogado no sofá, subo as escadas e vou para meu quarto e me jogo na cama.
Depois de alguns minutos, me levanto e vou direto para o banheiro, tomo banho e desço para o jantar.

- Elisa, você gostou da sua madrasta ? -Sarah diz pegando a travessa com torta.

- Sim, ela e bem legal...

- E bonita ...-diz o Troy com um sorriso de canto.

- Mais ela já e do meu pai...-digo com raiva.

- Ela não faz meu tipo...-diz ele rindo.

- Ah, qual faz seu tipo então ? -digo revirando os olhos.

- As lentas, idiotas e persistentes...

- Seu QI não te ajuda em nada, né irmão...-diz o Felipe fazendo um sinal negativo com a cabeça.

- Quer levar uma tijolada na cabeça, IRMÃO ?! -diz o Troy encarando o Felipe.

- Não, obrigado,  só ouvir a voz da Elisa já é como levar tijolada no ouvido. - o Troy começa a rir e da um toque na mão do Felipe.

- Quando eu matar os dois, vão me chamar de psicopata ! -digo.

- Psicopata ? Você ? , não mata nem uma mosca.-diz o Felipe rindo.

- Não duvide de min !

- Crianças... -diz a Sarah colocando as mãos na cabeça.

- Ai, que medo ! -diz o Felipe com cara de deboche.

  Eu começo a correr atrás do mesmo por toda a casa, esse menino me irrita, só ouvia as risadas da Sarah na mesa.
Depois desta corrida ridícula, eu me jogo no chão de cansaço, parece que eu ia ficar sem as pernas.

- Além de idiota e velha...-Felipe se divertia da minha desgraça.