O Caderno

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Tem lá os seus Chicos. E de Caetanos, de Paulinhos, de Toquinhos...

Devo-me os golpes de pincel que aguardavam os papéis escondidos; e lá estavam todos desarrumados.

Dos seus discos, violões desafinados tentando os sambas de raízes.

E me asseguro de que todas são originais; de capa e contra-capa aos agradecimentos. E estas são simplesmente livros de estante.

É de louvor o teu desconforto;

É humano, assim como são as melodias:

Encarnam os barcos em velas naufragadas, tentando submeter às mais altas ondas do mar...

Porém, é lúcido sonhar.

São de canções, as outras canções.

E não meras canções.

Assim como é o amor:

É passageiro como as ondas do mar;

E infinito enquanto ela durar...

As Crônicas de Uma Poesia AusenteOnde histórias criam vida. Descubra agora