Feliz. Simples palavra, mas subjetiva em quem entende. Eis a felicidade!
Todos os dias acordamos ao nascer do sol, e todos os dias contemplamos o pôr-do-sol...e todos os dias dormimos contemplando sonhos, pesadelos, e outros afins...
Vivemos no tardar da consciência: os anos pesam, as pernas estremecem, os olhos palpitam; E é a velhice da juventude, a camisa manchada, os brinquedos quebrados, os romances , os discos, as danças, e por outros lá fora.
Mas ainda há uma criança dentro de nós. Querendo rir, querendo brincar, querendo ser criança, querendo ser gente...a dignidade é o que bate à porta, trancamos-nos por medo e asfixiamos-nos por falta de palavras; olhamos ao espelho, nossas rugas, nossas marcas...e nossas histórias. Muitas histórias!
E quando apagarmos a luz no fim do túnel, possamos fechar os olhos com dignidade, respeito, amor e benignidade...e que a criança, um dia, possa sorrir de fato...pois viver é uma grande aventura, e reviver os momentos é uma grande doçura!
E que teus olhos tornemos os nossos também. E ao apagar a luz, lembre-se de quem era você. Pois você foi a arte, e pintou o mundo...e que o Artista, agora, descolorirá aos poucos o que você andou pintando...
...e o fundo branco, inexistente, se tornou paz!
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
ŞiirA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...