A Palavra

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Além.
Brisa , em um deserto qualquer.
Como n'um tento, qualquer um arriscaria.
Depois, como não arriscar?

Então, é um jogo.
Frase, remonte suas parábolas.
Guardando as devidas proporções, ela já o cria.
Haveria dedurar a mais sã das palavras: amor...

Indo p'ro lado coeso, é possível decifrar-lhe.
Juntando os casos remoídos de paixões,
Kafkiano, que o diga...
Levando tudo em consideração...

Muitos me esperam dialogar
N'uma promessa, em quem lhe interessa?
Oportuno é a razão, depois destas - a emoção.
Perjúrio é (lhe) a tentação...

Quem nos é provido a crer?
Resta-me , então, tentar compreender.
Sábias palavras, ás vezes, são falsas morais...
Tu és o que indigna, o que és desejoso!

Uns aos outros, esperam-se enxergar..
Ver n'isto, é cegueira explícita.
Xis da questão, nem Platão concebe:
- Zen conceitual, lido passional.

As Crônicas de Uma Poesia AusenteOnde histórias criam vida. Descubra agora