Segunda, chegou...no transparecer do amanhã.
Todos os dias nem sempre são iguais.
Choram ali, e ninguém vê.
Imploram ali, e todos na tevê.
Fingem ali, e jornal à ver:
- O mundo, eis n'um simples segundo.Ah...a vida n'uma copiosa drama de novela.
Tantas tarjetas, tantas brigas...nos revela!
Quem cantou e, por esta, invadiu o coração?
Quem cantou e, por esta, entendeu-se a intenção?
Toda miragem é um alvo, e quando chega perto...cadê?
- Ainda são os quilômetros adiante...Rio, são tantos rios desabrigados.
Lágrimas, as que ninguém enxugou.
Do lugar abstrato de tantas construções
Pontes viárias que chegam aos corações
...não vão chegar, e nem descobrir
que as simples coisas estão no olhar...Rio, são tantos rios desabrigados.
São tantos, que um dia virou noite.E assim, chorou.
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoetryA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...