- E despertou.
É a dor, eu sei. E quis fingir.
Foi-se a naufragar - apenas sonhos.
Deixe-me aqui, por não saber sentir.Ah, e chorou.
Um rio de oportunidades trágicas.
Nada lhe moveu um certo pavor, de afogar as mágoas.
É a dor, eu sei...como agonia das águas.Vai, e não se apresse.
Amanhã, terás surgido - eis um dia.
Vai, e não se apegue.
Verás as manhãs de nossas alegrias.Demorou mais que o tempo.
Tão fugaz, n'um minucioso e precioso ponteiro.
E se moveu, sem ninguém por aceitar.Hoje, é um dia qualquer.
E amanhã?
- Não sei.
E o futuro apressa-se no que vier.
Se vier...Vai, e não se apresse.
Amanhã, terás surgido - eis um dia.
Vai, e não se apegue.
Verás as manhãs de nossas alegrias.- E naufragou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Crônicas de Uma Poesia Ausente
ŞiirA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...