Tempo p'rá pensar, tempo ainda há de ver.
O tempo nos escolhe na escravidão, são minutos que se guardam.
Guarda a angústia de quem reluta, e nunca pelos outros.Apaga o destino, vão embora os caminhos...
Segue-se à direita e, às vezes, esquecemos de que seguimos a esquerda também.
São outros caminhos: a felicidade espera por uma renascença.
De amor, somente amor.Não se mistura a verde oliva dos campos com a construção logo ali descrita.
Não se mistura ferro com barro; nem a política se mistura com religião.
Não se mistura falsidade com a ideologia de se fazer o bem.
Fazer o bem, este é que a questão nos pressuporá adiante.Louvável é o direito de ir e vir.
E de outra, ir interfere no vir.
Devo-me insistir naquilo que acredito?
Ou devo-me ficar com os restos que se sobraram?Te faço um longo prévio de que vai acontecer...
Vai voltar o destino, vão caminhando os caminhos
E todos nós em dois lados do precipício;
Não há lugar que realmente estejamos livres...
Quem sabe o amor, a razão;
Quem sabe o conhecimento, a emoção;
E , quem sabe, a amizade?A resposta é o mesmo em diante.
Não se cruzam os braços por serem irreais.
É porque ainda somos escravos.
E esperamos por um pouco de atenção.
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoetryA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...