Leblon Palace Hotel (Rio de Janeiro)

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Tecendo uma prece, avistando os pedestres ilustres
Que caminhavam ostentando um abraço.
- Alô!, Alô!, aquele abraço! Mas,
[ da vista em que remontam estes horizontes.

Lá do pergaminho urbano, leis de senhores indomáveis
Encenam uma ruptura do caminho traçado.
Pois! , ora vontade, ora verdade
E nem mesmo sequer, aqui, pressente.

Pivetes que desordenam os dias capengas
Os dias em que os ponteiros marcham em pleno voo de aflição.
Eis daqui brota a desigualdade!
Ao brejo da cruz, haja lamentação...
De longe, os motivos;
De perto, os escolhidos;
De eterno, os famigerados.

Da fome ao berço destes motivos;
Da instrução ao desperto destes escolhidos;
Da punição aos humildes destes famigerados;

Levais-nos! os bondinhos,
Que atravessam canções de guerra
E canções do mar;

E eu, aqui, na paisagem do presente
[ dos cariocas, ausentes.

As Crônicas de Uma Poesia AusenteOnde histórias criam vida. Descubra agora