Tecendo uma prece, avistando os pedestres ilustres
Que caminhavam ostentando um abraço.
- Alô!, Alô!, aquele abraço! Mas,
[ da vista em que remontam estes horizontes.Lá do pergaminho urbano, leis de senhores indomáveis
Encenam uma ruptura do caminho traçado.
Pois! , ora vontade, ora verdade
E nem mesmo sequer, aqui, pressente.Pivetes que desordenam os dias capengas
Os dias em que os ponteiros marcham em pleno voo de aflição.
Eis daqui brota a desigualdade!
Ao brejo da cruz, haja lamentação...
De longe, os motivos;
De perto, os escolhidos;
De eterno, os famigerados.Da fome ao berço destes motivos;
Da instrução ao desperto destes escolhidos;
Da punição aos humildes destes famigerados;Levais-nos! os bondinhos,
Que atravessam canções de guerra
E canções do mar;E eu, aqui, na paisagem do presente
[ dos cariocas, ausentes.
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoetryA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...