Onde esteve, meu velho amigo?
Por um sonho, eu te encontrei.
Quais teus sonhos, e teus caminhos?
Há uma neblina chegando, e nem me importei.
Sou um louco, sabia?
Pensei que soubesse, meu velho amigo...Onde encontrasse, meu velho amigo?
Tantos anos se passaram, sem voltar.
Há um sonho vivo dentro de cada quarto
Há uma ponte ainda a nos atravessarmos
De vida, logo a morte.
De morte, logo a viver.
Consegue compreender, meu velho amigo?Enquanto eu digo, choram as correntezas...
Quando voltar, eu vou lhe importar
como nunca importei antes...
Talvez seja meu cinismo, ou ilusão?
Talvez seja pouco, pelo grande que és teu coração...
E de teus olhos fechados, aqui abro os meus...
E de teus sonhos abandonados, aqui vivo sonhando - oh, Deus!Meu velho amigo
deixe-me o teu livro em novidade.
E quando folhear, que caiam os meus percebidos...
...que, embora não esteja aqui mais...
Aqui cabe mais que um amigo.E ver-lo sussurrar em verdade, dentro do meu coração.
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoesiaA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...