As Ruínas Gregorianas

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Confiam-se homens inescrupulosos
contendam-se por almas - orgulhosos
Que não temem a dor dos que são invalidados...
De ruínas gregorianas, tragédias shakesperianas
encenações mesquinhas, de sonhos vespernianas
- O esquecimento é a ternura dos complexados...

Ora, os que competem pelo mal são os nefastos
que se misturam copiosamente com os castos
introduzindo a impurezas de seus corpos...
Os que vigiliam sobre os seus modos
tanto quanto os que vigiam os mortos
Se escondem como os criptocarpos...

É, a vida encena uma novela existencialista
Um desfecho puramente realista
- Do seu meio, o ínicio será o final...
Coube ao autor expressar tamanha agonia
tribulado ao som da sétima sinfonia
Desfilando todo sagrado de um sinal.

As Crônicas de Uma Poesia AusenteOnde histórias criam vida. Descubra agora