Quem é de você a razão de soletrar
As palavras mais simples, em cada letra do alfabeto?
Pois do meu peito aflora a canção em despedida
Sem dizer o antes e o depois, tempestade e ventania...Quando o mundo gira indisposto
A encontrar um rumo, fatalidade imensa
Que você ousou buscar
Nada a perder, eu continuo a inventar
Cada calço do meu caminho
- não importa os espinhos...Quem é de você a teimosia de achar
Que somos mais que completos, ainda dispersos?
Pois do meu achado encontra-se ainda a tentação
De se perder no castigo, no ardor da procriação....Já era o engano, pois do teu pano
Ainda enxugava os teus pingos de exclamação
Não diz pro teu duvidar, ainda é tempo pra sonhar
Em cada memória em que me falte, pro meu tempo
Se acostumar!
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoesíaA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...