As Cartas de Ouro Inoxidável

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Entreguei meus muitos
Ignorei outros mais
Destinei meus orgulhos
E escolhi a paz...

Compete o infinito
Crias-me de qualquer modo
Tal qual homem, tal menino
Escolhe os sonhos
Não permitam-me ver...a escuridão
Não permitam-me ver...a desolação
Apenas o coração.

Se viver é persistir
D'outros modos, eu persistirei
Perseguindo os meus desejos
Vivendo um outro alguém

E na paz, sobra o silêncio.
Logo vem entendimento...
Terás vivido? - jamais.

As Crônicas de Uma Poesia AusenteOnde histórias criam vida. Descubra agora